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ANCAT inaugura hub do plástico, a maior planta de gestão de plásticos da América Latina

Ação da Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis contou com parceria da Fundação Banco do Brasil e Coca-Cola; expectativa é de expandir atuação para outras duas cidades

Além da primeira planta, situada em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, a parceria avalia um plano de expansão nacional (China Photos / Stringer/Getty Images)

Além da primeira planta, situada em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, a parceria avalia um plano de expansão nacional (China Photos / Stringer/Getty Images)

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 28 de novembro de 2024 às 12h06.

Última atualização em 28 de novembro de 2024 às 13h44.

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A Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT) inaugura nesta quinta-feira, 28, o Hub do Plástico, considerado a maior planta de gestão de plásticos da América Latina operada por catadores.

O projeto é resultado de uma parceria com a Coca-Cola FEMSA Brasil e a Fundação Banco do Brasil, e tem como objetivo transformar a cadeia de reciclagem no Brasil e valorizar o trabalho dos catadores.

Em uma área de 1250m², a nova instalação utiliza tecnologia de ponta para otimizar a triagem e comercialização do plástico recbiclável. A unidade espera atingir uma produção mensal de 200 toneladas de plástico – fruto do trabalho de 80 catadores, que terão acesso a melhores condições e renda a partir de um salário-mínimo mensal.

O hub também oferecerá capacitação técnica, promovendo o fortalecimento das cooperativas de reciclagem no país.

Expansão da iniciativa

Para Roberto Rocha, presidente da ANCAT, o projeto representa um marco para a reciclagem e a inclusão social no Brasil. “O Hub do Plástico será muito mais que uma planta de gestão de resíduos. Ele representa uma mudança de paradigma, colocando os catadores e cooperativas no centro da transformação ambiental e social que o Brasil tanto precisa.”

O presidente da Fundação Banco do Brasil, Kleytton Morais, também reforçou o compromisso do projeto com a transformação socioambiental e a capacitação das cooperativas. “Com este espaço produtivo vamos proporcionar mudanças que remetem à atuação da Fundação BB, buscando inovar para colocar catadores e cooperativas no centro dos programas”, explica.

Do lado da Coca-Cola, a vice-presidente de Jurídico e de Assuntos Corporativos da companhia, Fabiana Meira, conta que o projeto está alinhado com a agenda ESG da companhia: a principal meta é de reciclar 100% das embalagens até 2030.

“É importante destacar também o impacto socioeconômico do projeto. Buscamos promover transformações sustentáveis nas comunidades em que atuamos e esse olhar integrado, que abrange desde a gestão de resíduos até a geração de renda, é fundamental para alcançar esse objetivo”, explica.

Além da primeira planta, situada em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, a parceria avalia um plano de expansão nacional, com unidades futuras previstas para Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF), ampliando o impacto social e ambiental em outras regiões do Brasil.

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