Carro da Lojas Americanas fazendo entrega (Gustavo Lacerda/Reprodução)
Rodrigo Caetano
Publicado em 23 de junho de 2022 às 20h05.
O ano de 2021 representou um marco na história da Americanas. A varejista finalizou a combinação dos ativos e das bases acionárias da Lojas Americanas e da B2W Digital, criando a Americanas S.A., operação que congrega os varejos online e físico das duas empresas. Com isso, também foi possível incluir o ESG em toda a estratégia do grupo.
“Não podemos deixar de lado o olhar para nosso impacto socioambiental se quisermos continuar sendo relevantes no longo prazo”, afirma Washington Theotonio, CMO da Americanas S.A. “A criação dessa plataforma de inovação tecnológica, a Americanas S.A., nos permitiu acelerar nossa trajetória de geração de impacto positivo, definindo metas importantes e traçando planos de ação robustos para alcançá-las.”
A parte social do negócio ficou em evidência. Em 2021, a varejista iniciou o programa Americanas na Favela, que viabilizou a entrega de produtos comprados online em sete comunidades: Rocinha e Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, e Paraisópolis, Heliópolis, Capão Redondo, Cidade Júlia e Diadema, em São Paulo. A meta é ter 30 favelas até o fim deste ano e fechar 2023 com 50 comunidades atendidas em todo o Brasil.
Há também o estímulo à geração de renda, com a contratação de moradores para o serviço de logística e a capacitação profissional. Foram ofertadas 1.000 bolsas de estudo para formação em logística.
Outro projeto que começou no ano passado foi a eletrificação da frota. São, atualmente, 343 veículos, sendo 180 utilitários, 61 tuk-tuks e 86 bicicletas, todos elétricos. “Ao todo, foram 4,6 milhões de entregas utilizando os modais ecoeficientes em 2021, ano em que também atingimos 37% de participação de energias renováveis em nossa operação de lojas e centros de distribuição”, relata Theotonio. “Essas ações fazem parte do pilar ambiental da estratégia ESG da companhia e se conectam com a meta da Americanas de se tornar carbono neutro até 2025.”