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Rafael Tello, diretor de sustentabilidade do grupo Ambipar (Leandro Fonseca/Exame)
Repórter de ESG
Publicado em 11 de junho de 2023 às 18h00.
Última atualização em 13 de junho de 2023 às 11h09.
A Ambipar, empresa que opera no setor de valorização de resíduos, teve um crescimento considerável a partir do IPO (sigla em inglês para “oferta pública inicial”), em 2020. É o que explica Rafael Tello, diretor de sustentabilidade do grupo.
“A nossa estratégia é trabalhar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 12 (consumo e produção responsáveis) e 13 (ação contra a mudança global do clima), com a finalidade de liderar a transição para uma economia circular de baixo carbono”, explica Tello.
A empresa, que hoje opera com gás natural, tem a ambição de fazer a transição de sua produção para o biometano. “O biometano permite uma grande redução e a compensação das nossas emissões”, diz Tello.
Pensando em práticas alinhadas ao ESG, a Ambipar tem um projeto de produção de biocápsulas. Segundo a companhia, essa frente já lançou ao solo mais de 1,2 milhão de biocápsulas sustentáveis, capazes de transformar resíduos em árvores — a iniciativa rendeu cerca de dez prêmios no Brasil e no exterior. No ano passado, a companhia também começou uma parceria de cooperação técnica em pesquisa com a Universidade Presbiteriana Mackenzie e a Fiap.
Na frente de resíduos, a Ambipar contou com um aumento de 60% na compensação de resíduo valorizado para clientes, com um total de 1.650.025,59 toneladas. Quando questionado sobre o futuro do setor, Tello é categórico: “O ESG é o cerne para o desenvolvimento brasileiro”.