ESG

Junto com a Amazon, Gerdau investe em startup de casas pré-fabricadas

Companhia lidera rodada de captação de 30 milhões de dólares para a Plant Prefab, startup californiana que desenvolve soluções de construção com materiais sustentáveis

O método construtivo da Plant Prefab permite construções 50% mais rápidas, com 30% menos resíduos e 25% mais baratas em comparação a obras tradicionais (Plant Prefab/Reprodução)

O método construtivo da Plant Prefab permite construções 50% mais rápidas, com 30% menos resíduos e 25% mais baratas em comparação a obras tradicionais (Plant Prefab/Reprodução)

RC

Rodrigo Caetano

Publicado em 9 de agosto de 2021 às 16h16.

Última atualização em 10 de agosto de 2021 às 00h22.

A siderúrgica Gerdau acaba de entrar para o mercado de casas pré-fabricadas. A empresa liderou uma rodada de captação de 30 milhões de dólares para a startup Plant Prefab, criada na Califórnia, Estados Unidos, que desenvolve técnicas de construção residencial utilizando materiais sustentáveis.

Entre os investidores iniciais da construtech estão o Alexa Fund, fundo de venture capital da Amazon, e o Obvious Ventures. Todos participaram da rodada de captação liderada pela empresa brasileira.

De acordo com a Gerdau, o método construtivo da investida permite construções 50% mais rápidas, com 30% menos resíduos e 25% mais baratas em comparação a obras tradicionais.

O investimento foi feito por meio da Paris Ventures, fundo de venture capital da siderúrgica criado em 2020 com aporte inicial de 80 milhões de dólares. A iniciativa faz parte da Gerdau Next, braço de novos negócios da companhia que busca diversificar seu portfólio com soluções que aumentam a produtividade da construção e reduzem a pegada de carbono.

“A Plant Prefab constrói casas sustentáveis e extremamente eficientes por meio de processo único e tecnologicamente avançado”, afirmou Rafael de Castro, diretor da Gerdau Next para a América do Norte. “Além disso, é uma empresa B.”

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Gerdau tem resultado recorde no 2º trimestre

Gerdau teve lucro líquido de 3,9 bilhões de reais no segundo trimestre, um salto frente ao resultado positivo de 315 milhões de um ano antes, beneficiada pelo desempenho da construção civil nos mercados americano e brasileiro, além de preços elevados de aço.

O resultado da siderúrgica também refletiu reconhecimento de créditos tributários da ordem de 393 milhões de reais relacionados à decisão do STF que excluiu o ICMS base de cálculo das contribuições Pis e Cofins. Em termos ajustados, o lucro alcançou quase 3,4 bilhões de reais, recorde trimestral.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado mais do que quadruplicou na comparação anual, para cerca de 5,9 bilhões de reais, maior valor para um trimestre. A margem Ebitda ajustada, também recorde, atingiu 30,8%, de 15,1% no mesmo período de 2020.

Analistas esperavam, em média, lucro líquido de 2,99 bilhões de reais e Ebitda de 4,97 bilhões, segundo projeções compiladas pela Refinitiv.

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