ESG

Apoio:

Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
ONU_500X313 CBA
ONU_500X313 Afya
ONU_500X313 Pepsico

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

A sustentabilidade no mercado financeiro reúne 30 CEOs na ONU

Grupo de empresas que somam US$ 16 tri em valor de mercado participa da reunião anual da Aliança Global de Investidores para o Desenvolvimento Sustentável

O GISD, que reúne 30 empresas, foi criado no ano passado para desenvolver ações concretas de mudanças no mundo das finanças (weerapatkiatdumrong/Thinkstock)

O GISD, que reúne 30 empresas, foi criado no ano passado para desenvolver ações concretas de mudanças no mundo das finanças (weerapatkiatdumrong/Thinkstock)

RC

Rodrigo Caetano

Publicado em 14 de outubro de 2020 às 06h00.

Os 30 CEOs membros da Aliança Global de Investidores para o Desenvolvimento Sustentável (GISD, na sigla em inglês) se reúnem hoje com o objetivo de colocar em prática ações para tornar o mercado financeiro mais sustentável. A aliança, coordenada pela ONU, foi criada no ano passado para desenvolver ações concretas de mudanças no mundo das finanças. 

Participam da aliança instituições financeiras como Bank of America, City, Santander e a brasileira Sulamérica, além de grandes empresas como Solvay e Enel. Juntas, as organizações que fazem parte do GISD somam 16 trilhões de dólares em valor de mercado. 

No início da pandemia, o grupo realizou uma reunião extraordinária para tratar sobre os efeitos da covid no sistema financeiro. Agora, os membros devem debater sobre como implementar os compromissos assumidos. Entre as metas previstas estão a de criar um modelo padrão de relatórios de sustentabilidade e a promoção de modelos financeiros inovadores para financiar iniciativas de desenvolvimento sustentável. 

A preocupação do mercado financeiro com o desenvolvimento sustentável vem crescendo desde o ano passado. O Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), entidade baseada na Suíça e considerada “o banco central dos bancos centrais”, divulgou um extenso documento no qual alerta que as mudanças climáticas podem ser o gatilho de uma nova crise financeira global. 

Segundo o BIS, esse risco está associado a eventos não previstos, que a instituição chama de “cisnes verdes” — numa analogia aos “cisnes negros”, o termo foi criado por Nassim Taleb, ensaísta libanês radicado nos Estados Unidos, para se referir a eventos improváveis com grande impacto. A pandemia é considerada um cisne verde pela instituição. 

Em outra frente, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), realiza o quarto encontro preparatório para o Amazônia+21, iniciativa criada pela Federação das Indústrias do Estado de Rondônia para para mapear e buscar soluções para temas relacionados ao desenvolvimento da região. Os debates terão como tema a cultura, as demandas das cidades amazônicas e relatos sobre a geração e a gestão de negócios sustentáveis na região.

A preservação da Amazônia gerou uma das maiores mobilizações empresariais da história do Brasil. Mais de 70 grandes empresas, que representam 40% do PIB, se envolveram em campanhas para acabar com o desmatamento.

Acompanhe tudo sobre:Exame Hoje

Mais de ESG

Brasil precisa atrair US$ 3 trilhões rumo ao net zero e pode ser hub de soluções climáticas, diz BCG

Na ONU, Brasil usará redução no desmatamento e aquecimento global para conter crise das queimadas

Banco Mundial chega a financiamento recorde de R$ 230,8 bilhões para enfrentar mudança climática

Gupy abre 60 vagas para capacitação em Sucesso do Cliente focada em pessoas com deficiência