ESG

52% dos colaboradores LGBTQIAP+ sofrem preconceito no trabalho frequentemente, revela estudo

De acordo com o levantamento, 45% das pessoas não falam sobre sua orientação sexual para ninguém

LGBTQIAP+ no mercado de trabalho: falar sobre orientação sexual é uma das preocupações dos colaboradores (Javier Zayas Photography/Getty Images)

LGBTQIAP+ no mercado de trabalho: falar sobre orientação sexual é uma das preocupações dos colaboradores (Javier Zayas Photography/Getty Images)

A Catho, marketplace de tecnologia que conecta empresas e candidatos, realizou uma pesquisa sobre o perfil dos profissionais brasileiros. O levantamento revela que, apesar de existirem diversas iniciativas para que todos se sintam confortáveis no ambiente de trabalho, os colaboradores LGBTQIAP+ afirmam sofrer preconceito no ambiente de trabalho. Para 52% dos respondentes a LGBTfobia acontece com frequência. Enquanto 45% das pessoas não falam sobre sua orientação sexual para ninguém, 33% falam normalmente e 23% só para alguns colegas. 

“Esses dados só reafirmam o quanto ainda temos que evoluir em relação à inclusão da comunidade LBTQIAP+. Para reverter esse quadro, iniciativas afirmativas precisam ser adotadas. As empresas precisam estar atentas aos sinais, promovendo um ambiente diverso e inclusivo para que todos possam se sentir bem e serem elas mesmas”, declara Patrícia Suzuki, CHRO da Catho.

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Alguns participantes da pesquisa afirmam que não falam sobre sua orientação sexual pelo receio de que isso possa influenciar sua carreira profissional (18%), já outros sofrem com o medo do preconceito (16%). Por conta disso e para auxiliar organizações e profissionais a promoverem ambientes acolhedores para a população LGBTQIAP+, a Catho preparou um guia contra a LGBTfobia no ambiente de trabalho. 

A pesquisa ouviu  5300 pessoas em agosto de 2022 e os dados correspondem à Pesquisa de Profissionais Brasileiros.

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