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21 de julho: o dia mais quente já registrado no mundo

O novo recorde diário, em plena onda de calor em regiões dos Estados Unidos e Europa, pode ser superado nos próximos dias, aponta o Copernicus

Termômetro: pessoas se protegem do sol enquanto acompanham a oração do Ângelus, conduzida pelo papa Francisco na praça de São Pedro, no Vaticano, em 21 de julho de 2024

 (AFP Photo)

Termômetro: pessoas se protegem do sol enquanto acompanham a oração do Ângelus, conduzida pelo papa Francisco na praça de São Pedro, no Vaticano, em 21 de julho de 2024 (AFP Photo)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 23 de julho de 2024 às 18h12.

O último domingo, 21 de julho, foi o dia mais quente já registrado no mundo, segundo dados preliminares do observatório europeu do clima Copernicus. A temperatura média mundial alcançou 17,09º C, um centésimo (0,01º C) acima do recorde anterior em 6 de julho de 2023.

Segundo o Copernicus, o novo recorde diário, em plena onda de calor em regiões dos Estados Unidos e Europa, pode ser superado nos próximos dias. As temperaturas devem cair em seguida, embora possa haver flutuações nas próximas semanas.

"O que realmente surpreende é a magnitude da diferença entre a temperatura dos últimos 13 meses e os recordes anteriores. Estamos em território desconhecido e, à medida que o clima esquenta, certamente quebraremos novos recordes nos próximos meses e anos", prevê Carlo Buontempo, diretor do departamento de mudança climática do Copernicus (C3S).

Antes de julho de 2023, o recorde de temperatura média mundial diária foi de 16,8°C, em 13 de agosto de 2016, segundo o Copernicus. Desde 3 de julho de 2023, 57 dias superaram este índice.

Alerta permanente

Após um ano recorde em termos de calor em 2023, junho de 2024 foi o mais quente já registrado, o décimo-terceiro mês consecutivo superando temperaturas médias dos meses equivalentes anteriores.

A temperatura média global nos últimos 12 meses foi a "mais alta já registrada (...), 1,64° C acima da média pré-industrial de 1850-1900", quando o desmatamento e a combustão de carvão, gás e petróleo ainda não aqueciam o planeta, anunciou o observatório em julho.

Este aumento da temperatura já provocou ondas de calor no México, na Índia e na Tailândia, enquanto a África oriental, a China e o Brasil sofriam com chuvas devastadoras.

O Copernicus se mantém prudente sobre a possibilidade de 2024 se tornar o ano mais quente já registrado, batendo o recorde do ano passado.

"Por enquanto, 2024 está quente o suficiente para que o ano inteiro" bata o recorde, "mas o calor excepcional registrado nos últimos quatro meses de 2023 faz com que ainda seja cedo demais", explicou o serviço europeu.

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