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VP Jurídica da Cosan diz que plano era ser sócia em escritório: ‘O caminho a gente faz caminhando’

Homenageada na categoria Governança do Prêmio Mulheres Exponenciais, Maria Rita Drummond passou pelos cargos de gerente, gerente executiva e diretora

Maria Rita Drummond exerce há quatro anos a vice-presidência jurídica da companhia (Esfera Brasil/Divulgação)

Maria Rita Drummond exerce há quatro anos a vice-presidência jurídica da companhia (Esfera Brasil/Divulgação)

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Publicado em 11 de março de 2024 às 14h13.

Com 15 anos de trajetória, a vice-presidente Jurídica da Cosan, Maria Rita Drummond, acompanhou todas as grandes transformações do grupo, que nasceu no interior de São Paulo e teve uma expansão das atividades nos últimos anos, inicialmente concentradas em operações focadas na produção de açúcar e álcool e que hoje também englobam logística, gás canalizado e óleos lubrificantes.

Homenageada na categoria Governança no Prêmio Mulheres Exponenciais, Maria Rita Drummond passou pelos cargos de gerente, gerente executiva e diretora. Há quatro anos exerce a vice-presidência jurídica da companhia.

“Fiz todas as operações grandes da companhia, os M&As e as fusões [...] Quando cheguei aqui, era tudo muito dinâmico”, afirmou.

“Eu não tinha ideia do caminho. O caminho a gente faz caminhando. [...] A gente vê o que está ali na frente. É difícil olhar tão a distância. Eu achava que ia trabalhar sempre em escritório de advocacia. E meu plano de carreira era ser sócia em um escritório”, completou.

Ainda que não tenha planejado a carreira no setor corporativo, Maria Rita se sentiu em casa logo nos primeiros dias de empresa. Antes disso, ela havia passado cinco anos em Londres e, desde a faculdade, se destacava por querer colocar a mão na massa para entender os aspectos práticos da profissão de advogada.

Assista à entrevista com Maria Rita Drummond:

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Gravidez e nova visão de mundo

Sobre as questões de gênero que envolvem a vida profissional, ela acredita que todas as mulheres têm receio quando começam a trabalhar, principalmente em relação a assédio e à preservação da integridade física. Em relação a diferença entre homens e mulheres no universo empresarial, sob o ponto de vista de crescimento profissional, Maria Rita Drummond ampliou sua visão periférica quando engravidou.

“Eu não tinha ideia de trabalhar em uma empresa. Quando morei em Londres, eu trabalhei em uma empresa. Eu fiz estágio e fui efetivada. Fui a gerente mais jovem naquela época, com 25 anos, e aí entendi o que era trabalhar dentro de uma empresa. E quando voltei para o Brasil eu voltei para um escritório de advocacia”, contou.

“Quando eu engravidei eu vi que existia de fato uma diferença. Quando a mulher engravida, parece que o mundo para. Aí todo mundo se olha e fala: ‘E agora, o que vai acontecer? Vai parar de trabalhar, vai sair de licença?’ [...] Desde que o mundo é mundo, as mulheres engravidam. É sempre uma surpresa, mas é uma dúvida nossa, interna. A mulher não sabe como vai ser essa mudança de vida”, refletiu.

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