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Tabata Amaral pede estudo à FGV sobre combate à violência de gênero

Em evento da Esfera Brasil, a deputada federal disse ter projeto inspirado em bem-sucedido modelo americano que trabalha inteligência emocional em homens

 (Patricia Monteiro/Bloomberg/Getty Images)

(Patricia Monteiro/Bloomberg/Getty Images)

Coordenadora da Comissão Externa de Combate à Violência de Gênero na Câmara dos Deputados, a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) contou que há em discussão alguns projetos para aprimorar a Lei Maria da Penha de combate à violência contra a mulher.

“No começo da pandemia, conseguimos aprovar um projeto que criou novos mecanismos que não só o da denúncia física para o caso da violência doméstica. Mas, por exemplo, quando você fala da Delegacia da Mulher, você anda pelo interior de São Paulo e várias regiões ainda não têm uma unidade”, disse ela, em encontro realizado pela Esfera Brasil. E completou: “Ajustes à lei sempre devem existir, mas a gente vai muito pelo caminho do ajuste e pouco pelo da fiscalização.”

A parlamentar trabalha em um programa que tem como foco ensinar a meninos e adolescentes a lidarem melhor com seus sentimentos e que tem como referência o projeto “Becoming a Man” (Tornando-se um homem, em livre tradução), de Chicago, nos Estados Unidos. “O programa trabalha a formação psicossocial de rapazes e debate inteligência emocional. Com a aplicação dele, a cidade conseguiu reduzir a taxa de violência e encarceramento”, disse a parlamentar em evento realizado pela Esfera Brasil.

Para estudar qual a melhor forma para se aplicar no país um projeto inspirado do Becoming a Man, Tabata revelou que encomendou uma pesquisa – paga com emendas parlamentares – para a Fundação Getúlio Vargas, para entender as melhores formas de estruturar este programa em solo nacional.

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