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Setor financeiro é o 2º maior alvo de cibercriminosos

Verizon analisou 22 mil incidentes de segurança ocorridos em 139 países

Nos últimos anos, cibercriminosos encontraram várias formas de se infiltrar em sistemas; Verizon mapeou 3.336 incidentes contra setor financeiro (HUAWEI/Divulgação)

Nos últimos anos, cibercriminosos encontraram várias formas de se infiltrar em sistemas; Verizon mapeou 3.336 incidentes contra setor financeiro (HUAWEI/Divulgação)

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Publicado em 27 de junho de 2025 às 17h48.

Relatório da Verizon aponta que o setor financeiro foi o segundo alvo mais atacado por cibercriminosos neste ano. Ao todo foram 3.336 incidentes contabilizados em todo o planeta que envolveram empresas desta área, e em 927 casos houve vazamento de dados. Desse total, somente na América Latina foram 657 ocorrências.

Ao todo, a empresa do setor de telecomunicações cujas operações estão concentradas principalmente nos Estados Unidos analisou 22.052 incidentes de segurança ocorridos em 139 países, com 12.195 violações de dados que ocorreram dentro de organizações de diferentes portes. Na liderança entre os setores que foram alvo de algum tipo de ameaça está a indústria, que recebeu 3.837 ataques virtuais.

Portas de entrada

Segundo a Cipher, divisão de cibersegurança do Grupo Prosegur, multinacional de origem espanhola, vigilância contínua, conscientização de usuários, apoio de tecnologias e atualização de softwares são algumas medidas para prevenir ataques. 

Nos últimos anos, os cibercriminosos encontraram várias formas de se infiltrar em sistemas de informação. Entre as estratégias utilizadas por quadrilhas que atuam no meio virtual e buscam violar o sigilo de informações privadas para ter acesso a dados sensíveis estão:

  • phishing, que são e-mails fraudulentos que imitam instituições financeiras, empresas ou autoridades. Essas mensagens solicitam atualizações de dados ou prometem prêmios, frequentemente com links maliciosos;

  • ofertas de participação em pesquisas online que levem a descontos ou prêmios por meio de perfis falsos nas redes sociais;

  • vulnerabilidade de dispositivos como câmeras de segurança ou termostatos inteligentes conectados a redes domésticas.

"A cibersegurança é um desafio constante que exige vigilância ativa e adaptação rápida. Os cibercriminosos exploram constantemente os pontos de acesso mais vulneráveis, como o phishing, as vulnerabilidades em dispositivos IoT e as falhas em softwares desatualizados. A proteção das informações pessoais e empresariais não depende apenas da tecnologia, mas também da educação contínua e da conscientização dos usuários sobre as ameaças cibernéticas", explica Paulo Bonucci, vice-presidente da Cipher para a América Latina.

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