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Quem são os herdeiros da esquerda e da direita?

Pesquisa Quaest divulgada recentemente mapeou eventuais nomes que podem estar na disputa em 2026

Agenda econômica deve centralizar a atenção de representantes da oposição e do governo no próximo ano (Joédson Alves/Agência Brasil)

Agenda econômica deve centralizar a atenção de representantes da oposição e do governo no próximo ano (Joédson Alves/Agência Brasil)

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Publicado em 20 de dezembro de 2024 às 16h58.

Faltando menos de dois anos para as próximas eleições presidenciais, parte da opinião pública tem concentrado suas análises sobre quais nomes se credenciam como prováveis lideranças capazes de exercer influência sobre o eleitorado.

Pesquisa Genial/Quaest divulgada recentemente sondou quais seriam os eventuais candidatos caso Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro não estejam na próxima disputa. Pelo lado do governo, os nomes mais citados entre os entrevistados são o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ex-prefeito de Fortaleza, Ciro Gomes.

A Quaest também perguntou aos participantes sobre quem seria o candidato mais forte contra o petista caso Bolsonaro não esteja elegível em 2026. Os mais citados foram a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o influenciador digital Pablo Marçal, que se lançou à prefeitura de São Paulo neste ano, e terminou a disputa na 3ª posição, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Foram entrevistadas 8.598 pessoas de forma presencial por meio de questionários aplicados em 120 municípios diferentes em todo o Brasil. O mesmo levantamento constatou que os governadores Romeu Zema, de Minas Gerais, e Ronaldo Caiado, de Goiás, ocasionalmente vistos como eventuais postulantes ao Planalto como lideranças do campo da direita, possuem alto índice de desconhecimento entre o eleitorado, e são mais conhecidos entre os apoiadores de Jair Bolsonaro.

Agenda econômica

Com as incertezas sobre a política fiscal e a depreciação cambial dominando as análises políticas das últimas semanas, é esperado que a agenda econômica centralize a atenção de representantes da oposição e do governo no próximo ano. Nesta segunda metade do mandato, caberá a Lula apresentar respostas que deem credibilidade aos agentes econômicos e elimine ruídos nesta interlocução.

Segundo o Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), o ano de 2024 chega ao final com um clima de dúvida no contexto doméstico e um cenário externo mapeado por desafios, com a ameaça de aumento das taxas a produtos e serviços brasileiros por Donald Trump, que assume a presidência dos Estados Unidos em janeiro. As projeções de baixo crescimento na Europa e as dificuldades da China em manter sua expansão são outros pontos de atenção.

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