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Por uma saúde única, Brasil e França têm cooperação científica histórica

Equipes de pesquisadores trabalham em conjunto para propor métodos e abordagens inclusivas na saúde, em um cenário de risco de aumento de epidemias no mundo

Pesquisadores trabalham juntos em temas científicos em comum, entre eles arboviroses e epidemias (Getty Images/Reprodução)

Pesquisadores trabalham juntos em temas científicos em comum, entre eles arboviroses e epidemias (Getty Images/Reprodução)

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Publicado em 31 de agosto de 2023 às 06h00.

Última atualização em 31 de agosto de 2023 às 09h12.

O Brasil e a França têm uma cooperação científica de longa data. Com a pandemia de Covid-19, a relação entre os dois países foi intensificada. A Embaixada da França no Brasil realizou um evento dedicado às ciências da saúde para reafirmar as parcerias no setor.

Equipes científicas brasileiras e francesas trabalham juntas para propor métodos e abordagens inclusivas que compreendam a saúde de forma mais global, em uma abordagem de Saúde Única (One Health, em inglês).

Os pesquisadores dos dois países apresentaram projetos de pesquisa, entre eles o Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS, na sigla em francês), o Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD, na sigla em francês), o Instituto Pasteur e o Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica (Cirad, na sigla em francês).

Representantes do governo brasileiro, como a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e da sociedade civil participaram do encontro. “Destacar a excelente colaboração entre os centros, institutos e agentes de pesquisa franceses e brasileiros. A França e o Brasil estabeleceram parcerias de pesquisa de alta qualidade”, informou a então embaixadora da França no Brasil, Brigitte Collet, à Embaixada da França no Brasil.

São temas em comum a colaboração entre os serviços de saúde da Guiana Francesa e do Amapá, com o objetivo de encontrar soluções conjuntas e as melhores práticas na fronteira, além da estratégia de implantação do Instituto Pasteur no Brasil, com unidades em São Paulo e em Fortaleza, com parceiros como a Universidade de São Paulo (USP) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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Estudos sobre imunologia, arboviroses e de preservação do meio ambiente para a proteção da saúde também estão entre as parcerias estabelecidas.

“Estamos convencidos de que o fortalecimento da segurança sanitária internacional envolverá necessariamente a promoção de pesquisas de alta qualidade, a melhoria do acesso à saúde para todos, o fortalecimento geral de nossos sistemas de saúde e a intensificação da luta contra doenças emergentes por meio de uma abordagem multidisciplinar”, afirmou Brigitte na ocasião.

Epidemias

As epidemias serão cada vez mais frequentes com a multiplicação das trocas e interações entre pessoas, devido às mudanças climáticas, degradação do meio ambiente e aproximação entre humanos e animais.

As crises sanitárias evidenciam a necessidade de monitoramento de novas doenças, gestão, prevenção e combate às epidemias no âmbito global.

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