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Novas usinas de etanol celulósico devem entrar em operação em 2024

Com aporte de R$ 2 bi, unidades da Raízen em São Paulo aumentarão a produção nacional do E2G

Tanques de combustível da Raízen (RAIZ4) em Rondonópolis  (Raízen/Divulgação)

Tanques de combustível da Raízen (RAIZ4) em Rondonópolis (Raízen/Divulgação)

Visto como o futuro de uma energia mais limpa, o etanol celulósico ou de 2ª geração (E2G) será produzido em mais duas plantas novas da Raízen. Para isso, a empresa fará um investimento de R$ 2 bilhões nas unidades que ficarão em São Paulo e devem começar as operações em 2024. De acordo com reportagem do jornal Valor Econômico, essas e mais duas plantas produtoras de etanol E2G da Raízen garantirão uma capacidade de produção de 280 milhões de litros ao ano, o que poderia atender à demanda de uma cidade de 100 mil habitantes. 

Ao Valor, Ricardo Mussa, presidente da Raízen, disse que o anúncio é um passo importante na expansão do portfólio da empresa em soluções em renováveis. A partir desses novos investimentos, a companhia se consolida como a maior produtora de etanol celulósico do mundo.

O etanol E2G é mais sustentável e menos poluente, uma vez que é produzido a partir de resíduos vegetais, como bagaço da cana-de-açúcar, beterraba, trigo ou milho. Pesquisas indicam que esse biocombustível emite 15 vezes menos carbono na atmosfera. 

Apesar de ser uma substância mais limpa, a produção do etanol celulósico é muito inferior à do etanol comum por ainda depender de novos e altos investimentos. 

As recém-anunciadas operações da Raízen serão de extrema importância para o volume de etanol E2G disponível no Brasil. As duas novas unidades, que ficarão localizadas em Valparaíso e Barra Bonita, terão capacidade de produzir 82 milhões de litros ao ano cada uma, assim como a de Guariba, que deve ficar pronta em 2023. A unidade de Piracicaba, única já em funcionamento, produz cerca de 35 milhões de litros.

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