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Novas tecnologias impulsionam setor de logística

Decisivo para fazer girar a roda da economia, o setor lida com uma enorme e crescente quantidade de informações

 (Divulgação/Divulgação)

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Decisivo para fazer girar a roda da economia e garantir a eficiência operacional das empresas, o setor de logística lida com uma enorme e crescente quantidade de informações, que envolvem uma série de sistemas complexos, compostos por muitas etapas interligadas. Para vencer o desafio e acelerar os processos, as novas tecnologias desempenham um papel central.

Dona do maior portfólio de serviços logísticos do país, a JSL atua em todas as etapas da cadeia produtiva com tecnologia embarcada e oferece soluções customizadas que respondem às necessidades e demandas de cada cliente. A empresa investiu 1% de sua receita em tecnologia no último ano a fim de desenvolver ferramentas capazes de gerar informações confiáveis e integradas, reduzir custos, otimizar processos operacionais e gerenciais, simplificando a tomada de decisões. As inovações – que devem ser implementadas em breve – incluem a automação de armazéns e a criação de softwares que integram toda a cadeia logística: cliente, JSL e motoristas.

A evolução de uma empresa para uma organização orientada a dados (data driven company), em que as informações são coletadas e enriquecidas continuamente, com decisões estratégicas de negócio tomadas de modo automático ou semiautomático por mecanismos de inteligência artificial, é uma tendência global. No setor de logística não é diferente.

Empresas como Uber e Airbnb, por exemplo, são inovadoras porque se baseiam em um aplicativo e não em ativos. A JSL detém o controle de 13 mil ativos, ou seja, tem o controle do elemento mais caro e sensível, e agora, por meio da digitalização do processo e de seu plano de transformação digital, busca ser uma empresa orientada a dados para maximizar a utilização dos ativos.

Um bom exemplo é a ferramenta em desenvolvimento que mudará completamente a maneira de fazer o checklist dos veículos antes de saírem do pátio, operação hoje feita por uma pessoa que verifica se a carga está bem acondicionada, além de examinar aspectos relacionados à segurança do veículo, como pneus e faróis. Por meio de video analytics com inteligência artificial, a operação passará a ser feita em muito menos tempo, diminuindo bastante a carga de trabalho do colaborador.

As novas tecnologias também chegaram aos caminhões. A JSL está elaborando dispositivos de internet das coisas (IoT) que serão instalados nos veículos no segundo semestre. Além do rastreamento e da telemetria, os dispositivos dão orientações por voz ao motorista. Essa automação aumenta a segurança, a vida útil do veículo, além de economizar combustível.

A utilização dos armazéns também será otimizada com soluções inovadoras. A JSL está avaliando a instalação de um sistema de automatização do processamento de cargas utilizando robôs, no centro de distribuição da General Mills, inaugurado recentemente em Extrema (MG). O sistema informará o operador do remanejamento dos produtos com data mais próxima do vencimento, para que fiquem na ponta e sejam retirados e distribuídos prioritariamente, processo que será feito com empilhadeiras automatizadas, sensores e infravermelho.

Recentemente, a companhia adquiriu a TruckPad, uma das maiores plataformas de conexão entre caminhoneiros e cargas da América Latina. O negócio ampliará a digitalização da malha logística da JSL, aprimorando a ferramenta com serviços adicionais como rastreamento em tempo real, soluções financeiras para embarcadores e transportadoras, carteira digital, locação e comercialização de veículos, soluções de crédito para motoristas e otimização da rota para que o caminhão retorne com carga à origem.

As novas tecnologias não representam o futuro do setor de logística, mas o presente. E a JSL está escrevendo alguns dos principais capítulos dessa história.

*Ramon Alcaraz é CEO da JSL.

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