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Governo e indústria buscam soluções para reduzir emissão de gases do efeito estufa

Documento deve ser apresentado ao Ministério do Meio Ambiente até novembro

Meta brasileira é reduzir em 37%, até 2025, as emissões em relação aos níveis de 2005. (georgeclerk/Getty Images)

Meta brasileira é reduzir em 37%, até 2025, as emissões em relação aos níveis de 2005. (georgeclerk/Getty Images)

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Publicado em 23 de maio de 2024 às 06h00.

Para promover políticas públicas que estejam de acordo com uma agenda de mitigação da emissão de gases do efeito estufa (GEE) nos próximos anos, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) instalou um grupo de trabalho do Plano Setorial da Indústria do Plano Clima, coordenado pela Secretaria de Economia Verde da pasta.

A previsão é que o documento elaborado pelo MDIC em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e setores industriais seja apresentado até novembro de 2024 ao Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima, responsável pelo Plano Nacional de Mudança do Clima. Tais diretrizes vão servir como norte para a implementação, com manutenção da competitividade, da produção industrial com redução proporcional de GEE.

Pelo Acordo de Paris, a meta brasileira é reduzir em 37%, até 2025, as emissões de GEE em relação aos níveis de 2005. Em 2030, a redução terá de ficar 43% abaixo dos níveis de 2005. Para tanto, o País se comprometeu a aumentar a participação de bioenergia sustentável na matriz energética para cerca de 18% até 2030 e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas.

“Esse conjunto de eventos climáticos extremos e cada vez mais frequentes nos levam a mostrar a urgência, a importância e a relevância dessa agenda. Tanto a de adaptação dos setores quanto a de mitigação”, afirmou o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Rodrigo Rollemberg.

Além da CNI, o colegiado terá representantes das Federações das Indústrias dos Estados de São Paulo (Fiesp) e Minas Gerais (Fiemg), além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Também participam o Fórum de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Setor Elétrico, a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, o Instituto Aço Brasil, o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento, a Associação Brasileira da Indústria Química, a Associação Brasileira do Alumínio, a Indústria Brasileira da Árvore e a Associação Brasileira da Indústria de Vidro.

No mesmo evento, ocorrido na última semana em Brasília, foi criado um grupo para diagnosticar gargalos e oportunidades em relação ao desenvolvimento da cadeia da energia eólica no mercado brasileiro, cuja coordenação também será de responsabilidade da Secretaria de Economia Verde do MDIC.

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