Economia Brasileira; PIB; Moeda (Getty Images/Getty Images)
O termo Economia Azul vem ganhando espaço em debates internacionais. Para o Banco Mundial, o conceito envolve o "uso sustentável dos recursos oceânicos para o crescimento econômico, a melhoria dos meios de subsistência e do emprego, preservando a saúde do ecossistema". A discussão é essencial em um cenário de desgaste mundial: de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a estimativa é que, até 2040, os mares recebam entre 23 e 37 milhões de toneladas de plástico por ano, um número três vezes maior que o atual.
O oceano é a principal via de comércio exterior, é fonte de alimento, de energia e de recursos minerais. Segundo a Marinha do Brasil, dos mares são retirados cerca de 95% do petróleo, 80% do gás natural e 45% do pescado produzidos no país. Pelas rotas marítimas são escoadas mais de 95% do comércio exterior brasileiro.
Ainda de acordo com a Marinha, a Economia Azul emerge “trazendo reflexões sobre a contribuição dos oceanos à economia e a necessidade de garantir a sustentabilidade ambiental e ecológica dos espaços marítimos”.
Se, por um lado, essa dinâmica instrumenta o uso dos recursos vivos e não vivos em benefício do desenvolvimento, por outro, provoca crescente preocupação com a saúde dos oceanos, principalmente para assegurar que as futuras gerações também possam usufruir os preciosos recursos neles existentes.
O caminho para otimizar e precisar toda produção econômica vinda do oceano pode passar pelo uso de novas tecnologias, como inteligência artificial, sensores, robótica, novos materiais, big data, processamento de imagem e algoritmos avançados transformam a bioprospecção, uso e mapeamento do mar.