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Brasil melhora colocação em ranking global que mede uso da língua inglesa

Especialista acredita que avanço pode estar relacionado a políticas públicas e privadas de incentivo ao estudo do idioma

Quais unicórnios estão vindo do oriente médio - e o que você pode aprender com eles? (Getty Images/Getty Images)

Quais unicórnios estão vindo do oriente médio - e o que você pode aprender com eles? (Getty Images/Getty Images)

Pela primeira vez em 11 anos, o Brasil atingiu o nível moderado em proficiência em inglês. O país alcançou a 58ª posição, duas acima da colocação de 2021, quando ficou em 60º lugar, nível classificado como baixo. O Índice de Proficiência em Inglês (EPI) é realizado pela gigante global de educação EF Education First.

O teste foi aplicado em 111 países e contou com a participação de 2,1 milhões de pessoas que não têm o inglês como língua nativa. A média dos brasileiros foi de 505 pontos, nível que, segundo o estudo, é suficiente para participar de encontros e reuniões no trabalho em inglês, escrever e-mails profissionais e compreender textos e notícias.

Para o diretor-geral da EF Education First, Eduardo Santos, a melhora do Brasil pode estar relacionada a políticas públicas e privadas de incentivo ao estudo do idioma. O estado com melhor desempenho foi o Paraná, onde o governo estadual fechou parceria com a EF para qualificar professores da rede pública e reforçar o aprendizado dos alunos.

“Muitas empresas brasileiras estão investindo no desenvolvimento dos seus colaboradores, pois perceberam que é uma forma de qualificar suas habilidades pessoais e impulsionar o crescimento dentro das empresas. Governos como o do Paraná e o do Mato Grosso, fecharam parceria com a EF e o avanço já é significativo”, explica Santos.

O estudo mostra que a proficiência no idioma facilita o comércio internacional e melhora a prestação e exportação de serviços. Aponta, ainda, que um profissional fluente em inglês é mais inovador, colaborativo e capaz de solucionar problemas em diferentes culturas.

O primeiro lugar do ranking é ocupado pela Holanda, seguida por Cingapura e pela Áustria. Os três piores colocados são Iêmen, República Democrática do Congo e Laos. Os resultados mostram que a Europa é o único continente que apresenta média regional muito alta.

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