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Brasil e China assinam acordos sobre ensino de português e educação profissionalizante

Professores brasileiros vão visitar centro dedicado à formação profissional em Xangai

País asiático tem liderado iniciativas educacionais com foco no mercado tecnológico, em um caminho que deve ser seguido pelo Brasil (Porto Seguro/Divulgação)

País asiático tem liderado iniciativas educacionais com foco no mercado tecnológico, em um caminho que deve ser seguido pelo Brasil (Porto Seguro/Divulgação)

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Publicado em 28 de novembro de 2024 às 15h56.

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Em um passo importante para maior aproximação econômica e comercial entre os países, acordo assinado nesta semana entre Brasil e China na área de educação estabelece que instituições de ensino brasileiras e chinesas devem aprofundar a cooperação nos próximos anos, principalmente em relação ao ensino de português como língua estrangeira e educação profissionalizante.

Ao receber a comitiva chinesa em Brasília, o ministro da Educação, Camilo Santana, lembrou que o país asiático tem liderado iniciativas educacionais com foco no mercado tecnológico, em um caminho que deve ser seguido pelo Brasil. “Queremos que os nossos estudantes da Rede de Educação Profissional e Tecnológica sejam capacitados para esse mercado crescente no mundo inteiro, que é o mercado de carros elétricos”, completou.

Na educação básica, está previsto o intercâmbio de professores brasileiros no Teacher Education Center da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em Xangai. O Brasil também foi convidado para participar da Conferência Mundial de Educação Digital, que ocorrerá em 2025 na China.

Segundo o governo chinês, atualmente há cinco mil estudantes da língua portuguesa no país, distribuídos em 40 centros universitários. Brasil e China têm 155 acordos de educação superior em andamento, entre os quais há uma iniciativa que funcionará com a participação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Petrobras, China National Offshore Oil Corporation (Cnooc) e Universidade do Petróleo da China.

Agricultura

Na última semana, com a visita do presidente chinês Xi Jinping ao Brasil, os governos dos dois países firmaram 37 acordos nas mais diferentes áreas, como agricultura, indústria, mineração e cultura. Entre os compromissos firmados entre as nações está a criação de um laboratório conjunto para mecanização e inteligência artificial com foco em agricultura familiar, com a participação do Instituto Nacional do Semiárido, pelo lado brasileiro, e a Universidade Agrícola da China, representando o país asiático.

De olho no mercado consumidor chinês, o Ministério da Agricultura assinou quatro protocolos para a comercialização de artigos brasileiros como uvas frescas, gergelim, óleo de peixe e proteínas para alimentação animal. Em junho, a China já tinha aprovado requisitos sanitários para a importação de noz-pecã brasileira.

Também foi firmado acordo sobre tecnologia e regulação de pesticidas com o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China e uma carta de intenções junto à Administração Estatal de Regulação de Mercados (SAMR), agência chinesa para promoção da cooperação técnica, científica e comercial no setor agrícola.

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