Pesquisa eleitoral março: Lula tem 40% e Bolsonaro 29% no primeiro turno
Veja os principais destaques da pesquisa eleitoral EXAME/IDEIA que ouviu 1.500 pessoas entre os dias 18 e 23 de março
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Publicado em 18 de maio de 2022 às, 05h02.
Última atualização em 13 de julho de 2022 às, 12h11.
Leia abaixo os principais destaques da pesquisa eleitoral EXAME/IDEIA que ouviu 1.500 pessoas entre os dias 18 e 23 de março. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-04244/2022. A pesquisa EXAME/IDEIA é um projeto que une EXAME e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. Confira o relatório completo.
Lula caiu 2 pontos e Bolsonaro ganhou 2
Na pesquisa EXAME/IDEIA de março de 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria 40% dos votos, e o presidente Jair Bolsonaro (PL) estaria em segundo lugar, com 29%, em um eventual primeiro turno. Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Podemos) teriam 9% cada. Em relação à pesquisa de fevereiro, Lula perdeu 2 pontos percentuais e Bolsonaro ganhou a mesma quantidade. Ambas mudanças são dentro da margem de erro. Com isso, a diferença entre os dois caiu de 15% para 11%.
Bolsonaro vence Lula em uma região
O presidente Jair Bolsonaro (PL) venceria o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em apenas uma região do país. De acordo com a pesquisa EXAME/IDEIA de março, o presidente teria 50% das intenções de voto no Centro-Oeste, contra 35% do petista. É a única região brasileira em que Bolsonaro venceria Lula. Em todas as outras, Lula sai na frente, sendo a maior vantagem no Nordeste (65% a 30%), seguido de Sudeste (47% X 37%), Norte (47% X 42%), e do Sul (43% X 39%).
Terceira via não decola
Logo que lançou sua pré-candidatura, no fim do ano passado, Sergio Moro ganhou a simpatia do eleitorado e chegou a ultrapassar Ciro Gomes nas pesquisas seguintes, figurando com 11% das intenções de voto. Com o passar do tempo, o seu nome perdeu fôlego e agora ele está empatado com o pedetista, em uma simulação de primeiro turno. Mas a situação não é só ruim para o ex-juiz e ex-ministro do governo Bolsonaro, toda a terceira via, somada, não chega a 24% das intenções de voto.
Aprovação mais alta em um ano
A aprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) ultrapassou a barreira dos 30% e alcançou o maior número desde janeiro de 2021. Os brasileiros que concordam com a maneira como o presidente trabalha somam 32%. Os que desaprovam são 44%, o valor mais baixo no período de 12 meses. Na série histórica, a avaliação positiva começou em 49%, logo após Bolsonaro receber a faixa presidencial, e depois ficou na casa dos 30%. No pior momento da pandemia, este número caiu para 20%, e voltou a se recuperar com a melhora nos índices de controle da covid-19.
Evangélicos voltam a apoiar o governo
Segundo os dados da pesquisa EXAME/IDEIA, em novembro do ano passado, 33% dos evangélicos votavam no presidente Bolsonaro em um eventual primeiro turno das eleições presidenciais. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vinha logo atrás, com 30% das intenções de voto. Na pesquisa do dia 24 de março, Bolsonaro tem 54% da preferência dos evangélicos, contra 21% de Lula, 7% de Sergio Moro (Podemos), 6% de Ciro Gomes (PDT), e 1% de João Doria (PSDB).
País no rumo errado
Para dois terços dos brasileiros - 66% - o país está no rumo errado. Este sentimento das pessoas é retratado na pesquisa EXAME/IDEIA de março. Entre os entrevistados, 41% acham que este caminho errado é culpa do governo federal, outros 17% avaliam ser dos políticos em geral, e 14% entendem ser da população. Em todas as parcelas da população, seja por idade, religião, renda ou região onde mora, a sensação de que o país está no caminho errado supera os 60%, chegando a 72% no grupo de pessoas com mais de 60 anos, e 69% entre os moradores da região Nordeste. A pesquisa também perguntou aos brasileiros qual o principal problema do país atualmente. Saúde e emprego foram os mais mencionados, com 20% cada. Logo depois aparece a inflação (16%), educação (13%), e fome/miséria (10%).
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