Pesquisa eleitoral abril: Lula tem 48% e Bolsonaro 39% no segundo turno
Veja os principais destaques da pesquisa presidencial EXAME/IDEIA de intenção de voto ouviu 1.500 pessoas entre os dias 15 e 20 de abril
Modo escuro
Publicado em 18 de maio de 2022 às, 05h03.
Última atualização em 13 de julho de 2022 às, 12h09.
Leia abaixo os principais dados da pesquisa eleitoral EXAME/IDEIA que ouviu 1.500 pessoas entre os dias 15 e 20 de abril. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-02495/2022. A EXAME/IDEIA é um projeto que une EXAME e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública.
Corrida eleitoral
A vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação ao presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno está no menor valor desde junho do ano passado. Se a decisão final das eleições fosse hoje, Lula teria 48% e Bolsonaro 39%. Em relação à sondagem feita em março, a distância entre os dois caiu de 13% para 9%. Na série histórica, Bolsonaro tinha vantagem sobre Lula até abril do ano passado, quando o petista ultrapassou o atual presidente na preferência dos eleitores. A maior diferença entre os dois chegou a 17% no fim do ano passado, mas desde então começou a diminuir.
Saída de Moro
Sem Sergio Moro, havia uma expectativa de que os votos dele fossem para outros pré-candidatos da terceira via. Os dados da EXAME/IDEIA mostram que a situação ficou ainda mais polarizada entre Lula e Bolsonaro. Em uma pergunta espontânea, sem os nomes apresentados de antemão, somam 63% os que dizem que vão votar em um dos dois. Combinados, os outros pré-candidatos não chegam a 10%.
Sem o ex-juiz, Bolsonaro ganha 4% e Lula 2% das intenções de voto no primeiro turno, em relação à pesquisa de março. Tanto na testagem espontânea, sem os nomes apresentados previamente, quanto na estimulada, os dois polarizam a preferência do eleitor. Na estimulada, Lula está em primeiro, com 42%, e Bolsonaro vem logo em seguida, com 33%. Ciro Gomes aparece bem colocado somente na pesquisa estimulada, com 10% das intenções de voto.
Avaliação de governo
Em abril, a desaprovação à maneira como Bolsonaro trabalha cresceu um ponto percentual em relação à pesquisa de março, e ficou em 45%. O número ainda está longe do pior momento, registrado no meio do ano passado, quando estava em 57%. A aprovação estava em 32% há um mês, e agora é de 33%. A pesquisa EXAME/IDEIA também perguntou aos eleitores se o presidente Bolsonaro merece ser reeleito. Entre os entrevistados, 56% consideram que não, 40% acham que sim, e outros 4% dizem que não sabem. O número é o menor dos últimos seis meses. Em novembro, o valor estava em 64%, maior índice do período.
Rejeição
39% dos eleitores não votariam de jeito nenhum no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A taxa de rejeição do presidente Jair Bolsonaro (PL) está mais alta que a do petista, em 45%. A reprovação ao nome de João Doria (PSDB) é de 21%, e de Ciro Gomes (PDT), 18%. Por região, Lula é mais rejeitado no Centro-Oeste (49%), no Sudeste (43%), e no Norte (42%). Já Bolsonaro tem números piores no Nordeste (55%), e no Sul (43%). O petista tem uma desaprovação maior entre evangélicos, com 64%, enquanto o atual presidente tem uma situação mais negativa entre os católicos, com 59% de rejeição.
Lula x Bolsonaro por região e renda
Em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, a maior vantagem do ex-presidente é no Nordeste (60% X 29%), seguido do Sudeste (46% X 40%), e do Norte (48% X 42%). Bolsonaro, por sua vez, venceria Lula no Centro-Oeste (56% a 36%), e no Sul (45% a 42%). O presidente ampliou sua vantagem nos estados do Centro-Oeste, em relação à última pesquisa, feita em março. Na ocasião, tinha 15% de distância, e agora tem 20%. No Sul, Bolsonaro perdia há um mês, e na sondagem de abril ele aparece na frente.
Por renda, Lula tem a preferência entre quem declara que ganha entre 1 e 3 salários (53% a 35%). O presidente Bolsonaro tem a preferência na parcela mais rica da população. Entre os que dizem ganhar entre 3 e 6 salários mínimos, ele venceria Lula por 51% a 37%. Para quem tem renda superior a 6 salários, ele também está na frente, mas por uma diferença menor: 46% X 42%.
LEIA TAMBÉM SOBRE A PESQUISA ELEITORAL DE ABRIL
Últimas Notícias
Branded contents
Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.