Economia

Zona do euro tem mês mais forte em 2 anos e meio, mostra PMI

Bloco teve impulso do crescimento da indústria após uma expansão mais modesta na atividade de serviços


	Euro: PMI Composto da zona do euro, que avalia a atividade empresarial em milhares de empresas e é considerado um bom guia para a saúde econômica, subiu para 52,9 em janeiro ante 52,1 no mês anterior
 (Philippe Huguen/AFP)

Euro: PMI Composto da zona do euro, que avalia a atividade empresarial em milhares de empresas e é considerado um bom guia para a saúde econômica, subiu para 52,9 em janeiro ante 52,1 no mês anterior (Philippe Huguen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 07h40.

Londres - O setor privado da zona do euro registrou em janeiro o mês mais forte em dois anos e meio com um impulso do crescimento da indústria após uma expansão mais modesta na atividade de serviços, mostrou nesta quarta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

O PMI Composto da zona do euro, que avalia a atividade empresarial em milhares de empresas e é considerado um bom guia para a saúde econômica, subiu para 52,9 em janeiro ante 52,1 no mês anterior.

Foi a leitura final mais alta desde junho de 2011 e ficou confortavelmente acima da marca de 50 que separa crescimento de contração, embora tenha ficado abaixo da preliminar de 53,2 divulgada em janeiro.

O Markit informou que o PMI mostrou que a recuperação do bloco foi generalizada, com a Alemanha liderando uma alta nos membros da periferia em meio a sinais de estabilização na França, segunda maior economia da zona do euro.

"O PMI da zona do euro ficou ligeiramente abaixo da preliminar mas apesar disso sinaliza um início bastante encorajado do ano", disse Chis Williamson, economista-chefe do Marmita.

"A principal preocupação é que a recuperação ainda é dependente demais do setor industrial. Emboras o setor de serviços tenha retornado ao crescimento, seu ritmo fraco de expansão reflete demanda doméstica ainda fraca." O PMI que cobre o setor de serviços, que responde pela maior parte da economia do bloco, avançou para máxima em quatro meses de 51,6 ante 51,0, abaixo da preliminar de 51,9. Dados divulgados na segunda-feira mostraram que a indústria registrou o melhor mês desde meados de 2011.

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