Romeu Zema: eleito pelo Novo para o governo de Minas Gerais (Luis Ivo/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 4 de janeiro de 2019 às 12h18.
São Paulo - O governador recém-empossado em Minas Gerais, Romeu Zema, do Partido Novo, afirmou mais cedo em entrevista à GloboNews que o programa de recuperação fiscal, que prevê como contrapartida privatizações, pode ter algumas decisões que não passam pela aprovação em Assembleia para um plano de venda. "Algumas subsidiárias da Cemig, por exemplo a Taesa, e não dependem de aprovação estadual. Já outras, como Cemig e Copasa, vão depender da Assembleia em Minas Gerais", disse.
Segundo Zema, essas empresas vinham sendo "infelizmente" usadas como instrumento político. "Quero entregar um Estado muito mais enxuto com muito menos empresas do que eu estou entrando. Um governo com menos poder é um governo melhor, pois vai focar naquilo que é importante para a população, que é saúde, educação e segurança".
A postura de privatização e de regime liberal está alinhada com o governo de Jair Bolsonaro (PSL) segundo ele. "Somos um partido liberal, o que nos difere é que Bolsonaro tem um discurso mais exaltado, e nós somos mais comedidos. Talvez o partido Novo seja mais liberal ainda."
E completou: "As empresas estatais não fazem sentido". No Brasil elas atendem mais à classe política do que à população".