Economia

Xi Jinping mantém estratégia 'zero covid', apesar do custo econômico

Caso o confinamento se espalhe pelo país, a China pode perder até 2,3% de crescimento este ano, segundo o banco Nomura

Xi Jinping: "As ambições declaradas e as políticas coercitivas da República Popular da China desafiam nossos interesses, segurança e valores", sustenta o documento que deve orientar a Otan.  (Kevin Frayer/Getty Images)

Xi Jinping: "As ambições declaradas e as políticas coercitivas da República Popular da China desafiam nossos interesses, segurança e valores", sustenta o documento que deve orientar a Otan. (Kevin Frayer/Getty Images)

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AFP

Publicado em 6 de maio de 2022 às 08h00.

Última atualização em 6 de maio de 2022 às 08h29.

A política de "zero covid", que implica em confinamentos e em testes massivos da população, é custosa para a economia, advertiram, nesta sexta-feira (6), os especialistas, depois que o presidente Xi Jinping fez um pedido para prosseguir com este caminho na China.

Segundo os números oficiais, a rígida política anti-covid permitiu a China limitar a pouco mais de 5.000 o número de mortos desde o início da pandemia.

Há um mês, os 25 milhões de habitantes de Xangai se encontram sob confinamento, devido a um surto epidêmico e os habitantes de Pequim podem ter o mesmo destino.

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Esses confinamentos penalizam a economia e caso se generalize por todo país a realização de testes a cada 48 horas - como já fazem algumas cidades -, poderia custar à China até 2,3% de crescimento este ano, segundo o banco Nomura.

No entanto, o presidente Xi Jinping pediu, nesta quinta-feira (5), para prosseguir com a política "zero covid" e "combater de forma clara" tudo aquilo que "questiona" essa estratégia, segundo a agência Xinhua.

O poder comunista chinês está satisfeito com a sua estratégia sanitária, prova da superioridade de seu sistema político, em comparação com os milhões de mortos que a pandemia deixou no resto do mundo.

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