Economia

Xi Jinping diz que países devem unir forças para proteger economia

Presidente da China também pediu aos países-membros do G20 que cortem tarifas, removam barreiras e facilitem o comércio

Xi Jinping: presidente disse que país intensificará importações (Nyein Chan Naing/Pool/Reuters)

Xi Jinping: presidente disse que país intensificará importações (Nyein Chan Naing/Pool/Reuters)

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Reuters

Publicado em 26 de março de 2020 às 13h39.

O presidente chinês, Xi Jinping, disse que os países devem se unir para impedir que o mundo entre em recessão devido a um surto de coronavírus, segundo a mídia estatal.

A pandemia já adoeceu mais de 488 mil pessoas em todo o mundo e matou mais de 25 mil. Não há vacina contra a doença respiratória semelhante à gripe, que surgiu pela primeira vez no centro da China no final do ano passado.

"A epidemia atingiu a produção e a demanda global em todos os aspectos, e os países precisam alavancar e coordenar suas políticas macro e impedir que a economia mundial entre em recessão", disse Xi em comentários em uma cúpula extraordinária dos líderes mundiais do G20 sobre a pandemia do Covid-19, realizada por videoconferência.

"As políticas fiscais e monetárias devem ser implementadas de maneira eficaz, a coordenação da regulamentação financeira deve ser fortalecida e os países precisam trabalhar em conjunto para salvaguardar a estabilidade da cadeia de suprimentos industrial global."

Ele também pediu aos países-membros do G20 que cortem tarifas, removam barreiras e facilitem o comércio, informou a mídia estatal chinesa.

A China intensificará as importações e aumentará o investimento estrangeiro, continuando a implementar uma política fiscal proativa e uma política monetária prudente, disse Xi.

Os líderes do G20 disseram que várias medidas em andamento para proteger suas economias injetariam 5 trilhões de dólares na economia global, segundo comunicado conjunto.

Como parte disso, a China está implementando 344 bilhões de dólares em medidas principalmente fiscais em sua luta contra o surto de coronavírus, disse uma autoridade do Ministério das Relações Exteriores nesta quinta-feira.

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