Economia

Witzel defende mudança no Regime de Recuperação Fiscal do Rio

À imprensa, ele defendeu nesta quinta que a dívida do Rio com o governo federal seja alongada e paga com a fixação de um porcentual em cima da arrecadação

Wilson Witzel: "A recuperação fiscal precisa ter outro modelo econômico financeiro" (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Wilson Witzel: "A recuperação fiscal precisa ter outro modelo econômico financeiro" (Fernando Frazão/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de janeiro de 2019 às 11h29.

São Paulo - O governador do Rio, Wilson Witzel, reforçou a intenção em mudar o Regime de Recuperação Fiscal assinado com a União em 2017. Em entrevista à Globo News, nesta quinta-feira, 3, defendeu que a dívida do Rio com o governo federal seja alongada e paga com a fixação de um porcentual em cima da arrecadação.

Pelo acordo assinado no ano retrasado, a dívida acumulada do Estado foi suspensa por três anos e a suspensão pode ser prorrogada por mais três. "A recuperação fiscal precisa ter outro modelo econômico financeiro, a minha proposta é alongar essa dívida como se faz uma empresa em recuperação judicial", disse o governador. "Fica um porcentual em cima da Receita e o Estado vai pagando de acordo com a capacidade, não existe um tempo (prazo)", defendeu.

Para efetivar a proposta, o governador disse que pretende apresentar um plano demonstrando a recuperação da capacidade do Rio de pagar a dívida combatendo sonegação, revisando contratos, reduzindo custos e informatizando a Receita estadual. Witzel é contra a privatização da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae), condição imposta para o acordo em vigor.

Acompanhe tudo sobre:Ajuste fiscalDívida públicaRio de JaneiroWilson Witzel

Mais de Economia

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'

Alckmin diz que fim da jornada de trabalho 6x1 não é discutida no governo, mas é tendência mundial

Dia dos Solteiros ultrapassa R$ 1 trilhão em vendas na China

No BNDES, mais captação de recursos de China e Europa — e menos insegurança quanto à volta de Trump