Economia

Wen Jiabao: economia chinesa se estabilizou no 3º trimestre

As declarações foram feitas um dia antes do anúncio dos esperados números da economia da China


	Wen: a China "ainda enfrenta dificuldades consideráveis no último trimestre", admitiu o primeiro-ministro
 (Liu Jin/AFP)

Wen: a China "ainda enfrenta dificuldades consideráveis no último trimestre", admitiu o primeiro-ministro (Liu Jin/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2012 às 12h06.

Pequim - O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, afirmou nesta quarta-feira que a economia do país "começou a se estabilizar e a experimentar mudanças positivas no terceiro trimestre".

As declarações de Wen foram feitas um dia antes do anúncio dos esperados números da economia chinesa. Os analistas esperam um desaquecimento de dois décimos, de 7,6% para 7,4%.

Citado pela agência oficial "Xinhua", o chefe de governo disse que a China "ainda enfrenta dificuldades consideráveis no último trimestre", mas que Pequim "acredita atingir suas metas econômicas e de desenvolvimento social". Pequim fixou um crescimento anual de seu PIB de 7,5% para 2012.

Após crescer 8,1% nos primeiros quatro meses de 2012 e 7,6% nos quatro seguintes, há uma grande expectativa pela taxa do terceiro trimestre, para ver se a economia chinesa continua em fase de desaquecimento, iniciada em 2010.

Quase todos os analistas estão de acordo que o crescimento de julho-setembro poderia ser de 7,4%, dois décimos a menos que o trimestre anterior, o significaria mais um desaquecimento e aumentaria a preocupação nos mercados.

Os observadores se apoiam em vários indícios para prever esta nova queda, como o fato da produção industrial chinesa ter permanecida contraída, segundo dados oficiais e o boletim realizado pelo banco HSBC.

O fato de Pequim não ter realizado no trimestre passado nenhuma baixa do depósito compulsório dos bancos e o leve corte das taxas de juros (0,33 pontos em julho) também fazem com que os analistas acreditem que o ritmo de crescimento continua diminuindo.

No entanto, as palavras de Wen causam incerteza e é preciso levar em conta a grande injeção de capital que Pequim realizou em meses anteriores por meio da recompra de dívida.

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