Economia

Votação da MP do Refis deve ocorrer apenas no dia 26, diz relator

Segundo Newton Cardoso Jr (PMDB-MG), há tempo para a votação na Câmara e no Senado antes do fim da validade da MP do Refis, em 11 de outubro

Newton Cardoso Jr: "Temos acordo para votar, mas não temos espaço na pauta hoje" (Facebook/Reprodução)

Newton Cardoso Jr: "Temos acordo para votar, mas não temos espaço na pauta hoje" (Facebook/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de setembro de 2017 às 16h57.

Brasília - O relator da medida provisória que cria o novo Refis, Newton Cardoso Jr (PMDB-MG), afirmou nesta quarta-feira, 20, que o mais provável é que o texto possa ser votado pelo plenário da Câmara dos Deputados apenas na próxima terça-feira, 26.

"Temos acordo para votar, mas não temos espaço na pauta hoje porque há medidas provisórias na frente. Se houver quórum amanhã, poderemos votar, mas o mais provável é que a votação ocorra na terça-feira", afirmou, em participação ao vivo na página da Câmara dos Deputados no Facebook.

O presidente em exercício da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), já havia dito mais cedo que não deve colocar o Refis em votação nesta quarta.

Outra razão para a definição ficar para a próxima semana, acrescentou Cardoso Jr, é dar tempo para que o presidente da República, Michel Temer, retorne da viagem aos Estados Unidos para acompanhar a votação.

O deputado, que foi muito criticado pela equipe econômica ao tentar ampliar os descontos de multas e reduzir o valor a ser pago à vista pelos devedores, afirmou a discussão sobre o tema agora ocorreria apenas com a "ala política" do governo.

Segundo Cardoso Jr, há tempo para a votação na Câmara e no Senado antes do fim da validade da MP do Refis, em 11 de outubro. "Acredito que a arrecadação do Refis possa chegar a R$ 10 bilhões este ano", acrescentou.

Já a equipe econômica deve rever de R$ 13 bilhões para cerca de R$ 8 bilhões a arrecadação do Refis no próximo relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas do Orçamento.

Do começo do ano até o mês passado, as receitas com esses parcelamentos alcançaram R$ 5,455 bilhões.

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