Economia

Volume de vendas no varejo está 1,2% acima do nível pré-pandemia

Os segmentos de artigos farmacêuticos, material de construção, outros artigos de uso pessoal e doméstico e supermercados estão operando acima do patamar pré-crise sanitária

Varejo: O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 21,9% acima do pré-crise sanitária (Germano Lüders/Exame)

Varejo: O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 21,9% acima do pré-crise sanitária (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de abril de 2022 às 14h18.

A melhora no desempenho do varejo na passagem de janeiro para fevereiro fez o volume de vendas ficar 1,2% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 0,8% acima do pré-pandemia. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio e foram divulgados nesta quarta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os segmentos de artigos farmacêuticos, material de construção, outros artigos de uso pessoal e doméstico e supermercados estão operando acima do patamar pré-crise sanitária.

O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 21,9% acima do pré-crise sanitária; material de construção, 8,5% acima; outros artigos de uso pessoal e domésticos, 5,1% acima; e supermercados, 2,8% acima.

Os veículos estão 5,6% aquém do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 13,4% abaixo; vestuário, 11,1% abaixo; combustíveis, 7,5% abaixo; equipamentos de informática e comunicação, 17,2% abaixo; e livros e papelaria, 38,7% abaixo

Vendas no varejo operam 4,9% abaixo do pico alcançado em outubro de 2020

Após um aumento de 1,1% no volume vendido em fevereiro ante janeiro, o varejo passou a operar 4,9% abaixo do pico alcançado em outubro de 2020, dentro da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em 2000. Já o varejo ampliado, que subiu 2,0% em fevereiro ante janeiro, está em nível 5,5% aquém do ápice registrado em agosto de 2012.

Seis entre oito atividades do varejo crescem em fevereiro ante fevereiro de 2021

Seis das oito atividades que integram o varejo registraram expansão em fevereiro de 2022 ante fevereiro de 2021. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio e foram divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Houve avanços em livros, jornais, revistas e papelaria (18,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (9 4%), tecidos, vestuário e calçados (8,0%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,0%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,0%) e combustíveis e lubrificantes (0,1%).

Os recuos ocorreram em equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-7,2%) e móveis e eletrodomésticos (-12,6%).

No varejo ampliado, que inclui os segmentos de veículos e material de construção, as vendas subiram 0,3% em fevereiro de 2022 ante fevereiro do ano anterior. O segmento de Veículos e motos, partes e peças cresceu 1,4%, e Material de construção encolheu 8,0%.

Comparação com janeiro de 2022

Também seis das oito atividades que integram o comércio varejista registraram crescimento nas vendas em fevereiro ante janeiro, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio. Na média global, o volume vendido subiu 1,1%.

Os avanços foram registrados em livros, jornais, revistas e papelaria (42,8%), combustíveis e lubrificantes (5,3%), móveis e eletrodomésticos (2,3%), tecidos, vestuário e calçados (2,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%).

A única queda ocorreu em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-5,6%). O setor de equipamentos e material para escritório informática e comunicação ficou estável (0,0%).

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, houve elevação de 2,0% em fevereiro ante janeiro. O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou alta de 5,2%, enquanto Material de construção caiu 0,4%.

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