Economia

Volume de quitação de dívidas atrasadas cai 1,87%, diz SPC

O resultado de 2014, de acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, é um reflexo da falta de dinamismo da atividade econômica


	Dinheiro: em dezembro, número dos que "limparam o nome" caiu 3,51% em relação ao mesmo mês de 2013
 (Getty Images)

Dinheiro: em dezembro, número dos que "limparam o nome" caiu 3,51% em relação ao mesmo mês de 2013 (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 15h29.

São Paulo - O volume de quitação de dívidas atrasadas apresentou redução de 1,87% no ano passado na comparação com 2013, mostra indicador divulgado nesta quarta-feira, 14, pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Em dezembro, o número de pessoas que "limparam o nome" caiu 3,51% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Na comparação com novembro, o indicador teve alta de 3,04%.

A elevação na comparação mensal, no entanto, é explicada por fatores sazonais, como a injeção de recursos por conta do 13º salário e abertura de vagas temporárias no mercado de trabalho.

O resultado de 2014, de acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, é um reflexo da falta de dinamismo da atividade econômica, com a piora na confiança do consumidor e dos empresários e níveis elevados de inflação e de taxas de juros.

"Com a economia crescendo a taxas muito próximas a zero, o mercado de trabalho sentiu os efeitos negativos sobre a renda das famílias e a confiança do consumidor. Por causa dos altos níveis de inflação e de juros, o pagamento das contas ficou comprometido, assim como a recuperação das pendências em atraso", afirmou, em nota.

Acompanhe tudo sobre:Dívidas pessoaiseconomia-brasileiraInadimplênciaSPC

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto