Economia

Volume de cheques sem fundos registra primeira queda

A taxa ficou em 1,96% no penúltimo mês do ano, o que representou a primeira queda na variação anual em 21 meses, segundo a Serasa


	Cheques sem fundo: o resultado sinaliza uma tendência para o próximo ano de normalização gradual dos níveis de inadimplência com cheques
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Cheques sem fundo: o resultado sinaliza uma tendência para o próximo ano de normalização gradual dos níveis de inadimplência com cheques (ARQUIVO)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 09h26.

São Paulo - O volume de cheques devolvidos no país apresentou redução de 0,23 ponto percentual em novembro na comparação com o de igual período do ano passado (2,19%), segundo levantamento divulgado hoje (18) pela empresa de consultoria Serasa Experian. A taxa ficou em 1,96% no penúltimo mês do ano, o que representou a primeira queda na variação anual em 21 meses.

O último decréscimo na comparação em 12 meses havia sido registrado em fevereiro de 2011, quando o percentual de cheques sem fundos ficou em 1,83% ante 1,85% de fevereiro de 2010. Para os economistas da Serasa, esse resultado sinaliza uma tendência para o próximo ano de normalização gradual dos níveis de inadimplência com cheques.

No acumulado de janeiro a novembro deste ano, o índice apresenta alta de 2,01%. A taxa é levemente maior do que a do mesmo período de 2011, quando o percentual ficou em 1,95%. Em relação a outubro deste ano, o número de cheques devolvidos por falta de fundos também é ligeiramente superior, com taxa de 1,94%.

Na comparação entre estados, Roraima apresentou o com maior percentual de cheques devolvidos (11,73%) no acumulado de janeiro a novembro. Em seguida aparecem o Amapá (10,36%) e o Acre (10,10%). Os estados com menor percentual de devolução foram São Paulo (1,47%), o Rio de Janeiro (1,55%) e o Amazonas (1,59%).

Entre regiões, o índice do Norte (4,43%) é mais do que o dobro da média brasileira (2,01%). O Nordeste aparece em seguida com 3,74%. O percentual de cheques não compensados no Centro-Oeste é 2,84%. As regiões Sul (1,95%) e Sudeste (1,58%) registram taxas menores do que a média do país.

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