São Paulo - As vendas de discos de vinil geram mais dinheiro para a indústria musical dos Estados Unidos do que os serviços de streaming grátis sustentados por publicidade.
Na primeira metade de 2015, a receita com discos de vinil cresceu 52% e atingiu US$ 222 milhões, segundo o último relatório da RIAA, poderosa associação da indústria fonográfica americana.
Nenhum outro item cresce neste ritmo e o vinil já responde por cerca de um terço das vendas físicas, já que as de CD caíram 31% na comparação anual.
Outro item em decadência é o download pago, com queda de 4% para US$ 1,3 bilhão no semestre.
Enquanto isso, a receita com serviços de streaming (transmissão de conteúdo sob demanda) grátis com base em publicidade subiu 27% e chegou a US$ 163 milhões nos 6 primeiros meses do ano.
O que importa mais, no entanto, é o crescimento no streaming pago - 8,1 milhões de assinantes que pagaram US$ 478 milhões, alta anual de 25%.
O período não contempla o lançamento do Apple Music, mas ninguém sabe até onde o mercado pode continuar crescendo. Muitos artistas reclamam que o modelo é insustentável para seu sustento porque exige centenas de milhões de execuções de músicas para gerar qualquer receita expressiva.
O problema é especialmente grave, mas não exclusivo, no modelo baseado em publicidade - que de acordo com as empresas, é essencial para fidelizar futuros assinantes pagos.
Mas uma pesquisa recente apontou que 78% dos americanos consideram improvável entrar para um serviço de streaming pago nos próximos 6 meses.
No total, o streaming já responde por mais de 1 bilhão de dólares, cerca de um terço da receita da indústria musical, contra cerca de um quarto no mesmo período de 2014.
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1. 8 tracks
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8tracks é um aplicativo voltado para o compartilhamento de playlists. Você pode acessar a base de músicas do site e criar suas listas com pelo menos 30 minutos (que dá, em média, oito músicas). Depois de criada, a playlist pode ser compartilhada com amigos e usuários do 8tracks. Além de playlists criadas por usuários “comuns”, existem diversas seleções musicais criadas por dj’s e conhecedores de música. O serviço traz uma experiência de compartilhamento e descoberta de novos estilos e faixas. Tudo com base na troca entre pessoas, em vez do uso cada vez mais comum de algoritmos. O mais legal do app é a possibilidade de buscar playlists através de palavras chave, como “estudo”, “corrida”, “anos 6"; ou qualquer outra tag. A busca também pode ser feita por artista, por exemplo. 8tracks é bastante social, também. Ele permite que você siga usuários e veja os mix mais recentes deles.
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2. Tradiio
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O Tradiio é um plataforma, disponível para iOS, Android e navegadores, que ajuda bandas independentes a divulgarem seus trabalhos para pessoas do mundo todo. O programa é uma iniciativa da Stock Beats, uma startup de Portugal, e conta com mais de mil artistas cadastrados. Além de oferecer um serviço de streaming com as músicas desses artistas, o app também funciona como uma bolsa de valores, na qual o usuário pode investir moedas virtuais nas bandas favoritas e receber mais moedas conforme essa banda é reconhecida pelo público.
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3. Mixcloud
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A proposta do Mixcloud é levar ao usuário mixagens feita por DJs, podcasts e programação de rádio. Logo que você cria uma conta ele abre um leque de temas e pede para você marcar os seus interesses, como jazz, hip hop, rock ou notícias. Com base nessas informações, o Mixcloud sugere uma lista de perfis de DJs e programas para você seguir, como em uma rede social. Também é possível fazer o upload de conteúdos, que passam a estar disponíveis para os outros usuários
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4. Rdio
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5. Deezer
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6. Spotify
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6/9 (Reprodução)
O Spotify é um serviço de streaming de músicas por assinatura que oferece mais de 30 milhões de faixas. Além do usuário poder ouvir álbuns e playlists dos seus artistas favoritos, há também uma função de “rádio” na qual o usuário só precisa indicar um artista, ou um estilo musical, ou um álbum, ou até uma música, que a partir disso o programa cria uma lista pronta. O serviço Premium pode ser testado gratuitamente por 30 dias, e nele é possível baixar músicas para ouvir offline, sem anúncios, com playlists especiais, recursos para descobrir músicas novas, entre outras vantagens. Depois do período de testes, o usuário pode escolher entre pagar a taxa mensal de assinatura ou ouvir pequenos anúncios que aparecem às vezes entre as músicas.
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7. Superplayer
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8. Vevo
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O app da Vevo, disponível para iOS e Android, apresenta um formato com páginas. A "Home" apresenta uma linha do tempo com os mais novos vídeos e playlists lançadas pela Vevo. Desde lançamentos de novas músicas até apresentações ao vivo e covers aparecem nesta página. Playlists temáticas também surgem nesta aba e podem ser as mais variadas possíveis (Indie Rock Wednesday é um exemplo). A segunda página chama-se "Procurar" e apenas adiciona uma barra de pesquisa e um filtro por gênero musical na linha do tempo da Vevo. A terceira, "Playlists", requer que o usuário esteja logado no serviço. Ela permite criar playlists e mantê-las guardadas para ouvir mais tarde. Para adicionar um vídeo a uma playlist, basta clicar no ícone vermelho que está presente em cada um deles.
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9. Agora relembre 5 casos de plágio que abalaram o mundo da música
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9/9 (Getty Images)