Agência da Caixa: "banco privado é pró-cíclico, enquanto o público, anticíclico, vai tentar estabilizar a economia em momentos de crise", disse o executivo (Tânia Rêgo/ABr)
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2013 às 18h37.
São Paulo - Os bancos privados e públicos têm funções diferentes na oferta de crédito, na opinião do vice-presidente de Finanças da Caixa Econômica Federal, Márcio Percival. "Banco privado é pró-cíclico, enquanto o público, anticíclico, vai tentar estabilizar a economia em momentos de crise. Os bancos privados e públicos não se substituem. Essas instituições se complementam", disse em reunião com analistas e investidores, na tarde desta quinta-feira, 19.
De acordo com Percival, a crise foi uma oportunidade de crescimento para a Caixa. Ele disse ainda que a expansão do banco foi "importante" e que a qualidade do crédito gerado foi boa. No primeiro semestre, a expansão foi de cerca de 43%. Já a inadimplência, considerando atrasos acima de 90 dias, encerrou junho em 2,27% contra 2,34% em março.
"A tendência é que tenhamos um possível aumento da inadimplência, mas atualmente o indicador está num patamar bem administrado", afirmou Percival.
No entanto, conforme Percival, a tendência é que o crescimento desacelere. "O estoque de crédito vai continuar crescendo e o esforço em ofertar recursos continua."