Economia

ViaVarejo explica baixa exposição ao Minha Casa Melhor

Segundo o diretor presidente, a empresa opera em regiões de renda mais alta, o que implica em menor exposição aos beneficiados pelo programa


	Loja da Casas Bahia: um plano da ViaVarejo inclui a inauguração de 210 novas lojas até 2016, especialmente em alguns Estados onde sua presença ainda é baixa
 (Divulgação)

Loja da Casas Bahia: um plano da ViaVarejo inclui a inauguração de 210 novas lojas até 2016, especialmente em alguns Estados onde sua presença ainda é baixa (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 12h45.

São Paulo - O diretor presidente da ViaVarejo, Francisco Valim, afirmou que a companhia tem baixa exposição ao programa do governo federal "Minha Casa Melhor", de crédito subsidiado para compra de eletrodomésticos e móveis para mutuários do programa "Minha Casa, Minha Vida".

"Como operamos em regiões de mais alta renda, estamos pouco expostos ao programa", afirmou durante teleconferência com analistas e investidores.

O executivo ainda foi questionado sobre o processo de expansão e de abertura de lojas, em especial fora das regiões Sul e Sudeste. Ele declarou que a companhia segue com foco na abertura de lojas no Nordeste, "sem abrir mão das regiões onde já está".

Valim disse que a companhia não divulga metas (guidances) sobre investimentos em abertura de novas lojas. Um plano da ViaVarejo para os próximos anos apresentado em dezembro de 2013 inclui a inauguração de 210 novas lojas até 2016, especialmente em alguns Estados com forte potencial de crescimento e onde a presença da ViaVarejo ainda é baixa. Entre eles estão o Pará, Ceará e Pernambuco. No total, as regiões Norte e Nordeste devem receber 68 novas lojas nos próximos anos.

Tecnologia

Sobre os investimentos em tecnologia, o diretor vice presidente Financeiro, Vitor Fagá, afirmou que a companhia deve continuar destinando recursos para a área, mas o patamar de investimentos daqui para a frente deve ser inferior ao de 2013.

Ele destacou que a empresa destinou recursos a melhoria de sistemas necessária para ganhos de eficiência e redução de despesas, mas que daqui para frente os gastos serão para manutenção da estrutura. Os investimentos em tecnologia somaram R$ 128 milhões no ano de 2013 ante R$ 48 milhões em 2012.

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