Economia

Venezuela atribui escassez de gasolina a sanções de Trump

Um navio de carga que levava o combustível para a ilha de Margarita permanece atracado porque os EUA atrasaram o pagamento da importação

Governo Trump: as sanções não abarcam medidas sobre as exportações e importações de petróleo (Kevin Lamarque/Reuters)

Governo Trump: as sanções não abarcam medidas sobre as exportações e importações de petróleo (Kevin Lamarque/Reuters)

A

AFP

Publicado em 20 de setembro de 2017 às 19h34.

O governo venezuelano denunciou nesta quarta-feira que a escassez de gasolina na turística ilha de Margarita (nordeste) se deve às sanções financeiras de Washington.

Um navio de carga que levava o combustível para a ilha permanece atracado porque os Estados Unidos atrasaram o pagamento da importação, mas a previsão é de que nesta quarta-feira comece a descarga, disse a jornalistas o ministro do Petróleo, Eulogio del Pino.

O ministro disse que devido a "essas sanções do governo" americano, os pagamentos são feitos em dinheiro três ou quatro dias depois "porque as agências de fiscalização norte-americanas checam a procedência".

Del Pino se refere ao decreto do presidente Donald Trump, que proibiu em 25 de agosto negociar a nova dívida emitida pelo governo venezuelano e a petrolífera estatal PDVSA.

As sanções de Trump, entretanto, não abarcam medidas sobre as exportações e importações de petróleo.

Devido ao incidente em Margarita, o governo informou que um buque da PDVSA abastecerá a ilha, informou o ministro, que acrescentou que a situação será normalizada em breve.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)ExportaçõesImportaçõesNicolás MaduroPetróleoVenezuelaWashington (DC)

Mais de Economia

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025

“Existe um problema social gerado pela atividade de apostas no Brasil”, diz secretário da Fazenda

Corte de juros pode aumentar otimismo dos consumidores nos EUA antes das eleições