Economia

Vendas no varejo surpreendem e sobem 1,5% em junho, diz IBGE

O resultado no comércio varejista é um importante indicador da atividade econômica no país


	Supermercado em Recife: o desempenho de junho mostra que o principal motor da economia nos últimos trimestres voltou a mostrar força
 (Lia Lubambo/EXAME.com)

Supermercado em Recife: o desempenho de junho mostra que o principal motor da economia nos últimos trimestres voltou a mostrar força (Lia Lubambo/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2012 às 09h31.

São Paulo - As vendas no varejo brasileiro surpreenderam ao registrar alta de 1,5 por cento em junho ante maio, muito acima da expectativa do mercado. Em relação ao mesmo período de 2011, a elevação ficou em 9,5 por cento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

Analistas ouvidos pela Reuters previam que as vendas recuariam 0,3 por cento em junho sobre maio e cresceriam 6,5 por cento sobre um ano antes. As contas mensais variaram de queda de 0,90 por cento a alta de 0,75 por cento, enquanto que as anuais variaram de avanço de 5,50 a 8,70 por cento.

O desempenho de junho mostra que o principal motor da economia nos últimos trimestres voltou a mostrar força, já que em maio --quando comprado com o mês anterior--, as vendas haviam recuado 0,8 por cento.

Segundo o IBGE, todas as atividades pesquisadas tiveram resultados positivos em junho na comparação mensal, com exceção de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,9 por cento).

O grande destaque para junho ficou para Veículos e motos, partes e peças (16,4 por cento); Móveis e eletrodomésticos (5,3 por cento); e Livros, jornais, revistas e papelaria (4,3 por cento).

Na comparação anual, ainda segundo o IBGE, também houve contração nas vendas apenas para o segmento de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-14,6 por cento). Na ponta oposta, vieram Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (11,3 por cento); Móveis e eletrodomésticos (15,8 por cento); e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (11,3 por cento).

O resultado no comércio varejista é um importante indicador da atividade econômica no país, cuja dificuldade em deslanchar é a grande preocupação do governo e principal fonte de pessimismo no mercado.

O IBGE ainda revisou os dados das venda de maio sobre igual período de 2011, passando de alta de 8,2 por cento para 8,3 por cento.

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