Economia

Vendas no varejo subiram 5,2% em julho, diz ACSP

Embora julho ainda tenha sido impactado pela Copa do Mundo, o número de feriados foi menor que em junho, o que levou a uma base de comparação mais fraca


	Comércio: no acumulado do ano, é observada uma retração de 6,9% nas vendas do varejo
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Comércio: no acumulado do ano, é observada uma retração de 6,9% nas vendas do varejo (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 18h05.

São Paulo - As vendas no varejo do estado de São Paulo registraram em julho alta de 5,2% na comparação com junho, mostrou a pesquisa ACVarejo, elaborada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) com base nos dados de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Embora o mês de julho ainda tenha sido impactado pela Copa do Mundo, o número de feriados foi menor que em junho, o que levou a uma base de comparação mais fraca.

E, justamente pelos feriados da Copa do Mundo, as vendas de julho caíram 8,1% na comparação com julho do ano passado. No acumulado do ano, é observada uma retração de 6,9%.

Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), explicou em nota que essa queda no acumulado do ano é resultado de uma conjuntura que envolve perda no ritmo de crescimento de salários e empregos, menos crédito, aumento das taxas de juros e da inflação e baixa confiança.

O indicador leva em conta o varejo ampliado, que inclui automóveis e materiais de construção.

No varejo restrito, que exclui esses setores, as vendas no Estado de São Paulo caíram 5% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado e subiram 2,3% na comparação com junho.

As concessionárias de veículos apresentaram o pior desempenho entre os grupos pesquisados: retração de 18,8% nas vendas ante um ano antes e de 13,6% ante o mês anterior. A

s lojas de materiais de construção aparecem em seguida com o pior desempenho, com recuos de 11,8% na comparação anual e de 6,1% na mensal.

Mas, para Amato, os próximos meses devem ser de certa recuperação.

"Com relação aos demais meses de 2014, esperamos um crescimento das vendas físicas, devido a um calendário mais favorável - com poucos feriados - e à proximidade das festividades de fim de ano. Mas o aumento deverá situar-se em patamares inferiores aos de 2013", disse.

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