Economia

Vendas no varejo dos EUA crescem 0,4% em janeiro

No mês passado, os consumidores reduziram a aquisição de automóveis e compraram menos pela internet

Excluindo automóveis, as vendas no varejo dos EUA avançaram 0,7%, contra expectativas de 0,5% (Getty Images)

Excluindo automóveis, as vendas no varejo dos EUA avançaram 0,7%, contra expectativas de 0,5% (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2012 às 12h11.

Washington - As vendas no varejo dos Estados Unidos cresceram menos do que o esperado em janeiro. No mês passado, os consumidores reduziram a aquisição de automóveis e compraram menos pela internet.

O total de vendas aumentou 0,4 por cento, após a estabilidade de dezembro, informou o Departamento de Comércio dos EUA nesta terça-feira.

Economistas ouvidos pela Reuters previam alta de 0,7 por cento para o mês passado. Antes, o governo dos EUA estimara um aumento de 0,1 por cento para dezembro. O resultado das vendas em novembro também foi revisado para baixo. O novo cálculo sugere que os consumidores não gastaram tanto quanto o calculado anteriormente durante a temporada de compras do Natal.

As vendas de carros e autopeças caíram 1,1 por cento, enquanto as vendas em varejistas sem lojas - uma categoria dominada por sites de compras on-line - também caíram 1,1 por cento, no maior declínio desde março de 2009.

Fomentando a expansão geral das vendas em janeiro, o gasto em postos de gasolina subiu 1,4 por cento - a maior alta desde março de 2011 -, enquanto as receitas de produtos eletrônicos aumentou 0,5 por cento.

Excluindo automóveis, as vendas no varejo dos EUA avançaram 0,7 por cento, contra expectativas de 0,5 por cento.

O núcleo das vendas - que exclui automóveis, gasolina e materiais de construção - também subiu 0,7 por cento. O núcleo das vendas corresponde mais corretamente ao componente de consumo privado no relatório de Produto Interno Bruto (PIB) do governo.

Acompanhe tudo sobre:ComércioEstados Unidos (EUA)Países ricosVarejoVendas

Mais de Economia

Pacheco afirma que corte de gastos será discutido logo após Reforma Tributária

Haddad: reação do governo aos comentários do CEO global do Carrefour é “justificada”

Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,88 bilhões em outubro

Mais energia nuclear para garantir a transição energética