Economia

Vendas no varejo do Brasil avançam 0,1% em junho, diz IBGE

A expectativa em pesquisa da Reuters era de queda de 0,40 por cento na comparação mensal e de queda de 6,35 por cento sobre um ano antes


	Varejo: a expectativa em pesquisa era de queda de 0,40% na comparação mensal
 (Thinkstock/oneinchpunch)

Varejo: a expectativa em pesquisa era de queda de 0,40% na comparação mensal (Thinkstock/oneinchpunch)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 10h50.

São Paulo/Rio de Janeiro - As vendas no varejo do Brasil cresceram 0,1 por cento em junho passado, melhor resultado para o mês desde 2013 (+0,4 por cento) e acima do esperado, mas ainda sem sinais consistentes de recuperação mais robusta.

Na comparação com junho de 2015, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve queda de 5,3 por cento nas vendas.

Pesquisa Reuters indicava queda de 0,40 por cento na comparação mensal e de 6,35 por cento em bases anuais. Em maio sobre o mês anterior, a queda foi revisada para 0,9 por cento ante baixa de 1 por cento divulgada inicialmente.

Segundo o IBGE, três das oito atividades pesquisas mostraram expansão em junho na comparação com maio, com destaque os segmentos de Tecidos, vestuário e calçados (+0,7 por cento) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (+0,8 por cento), influenciados pelas comemorações das datas festivas do mês.

Na ponta oposta, o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou contração de 0,4 por cento no período, após leve alta de 0,1 por cento em maio.

O IBGE informou ainda que o volume de vendas do varejo ampliado --que inclui veículos e material de construção-- caiu por cento 0,2 em junho na comparação mensal, após queda de 0,3 por cento em maio.

Texto atualizado às 10h50

Acompanhe tudo sobre:ComércioEstatísticasIBGEVarejoVendas

Mais de Economia

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos