Varejo: nos primeiros oito meses do ano, as vendas do comércio ampliado também fecharam com crescimento (1,9%) (Paulo Whitaker/Reuters)
Agência Brasil
Publicado em 11 de outubro de 2017 às 10h41.
O volume de vendas do comércio varejista em todo o país fechou agosto com queda de 0,5% frente a junho, na série com ajuste sazonal, depois de quatro meses consecutivos de crescimento, período em que acumulou expansão de 2,1%.
Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PME) foram divulgados hoje (11), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mesmo com a queda, o indicador encerrou os primeiros oito meses do ano com expansão de 0,7% no volume de vendas, mas o resultado acumulado nos últimos doze meses também é negativo em 1,6%. Ainda assim, o segmento "reduziu o ritmo de queda, uma vez que este foi o recuo menos intenso desde os 1,5% de agosto de 2015", disse o IBGE.
Em relação a agosto de 2016, no entanto, o volume de vendas do comércio varejista avançou 3,6%, registrando a quinta taxa positiva consecutiva nesta base de comparação. Os dados indicam, ainda, que a receita nominal do setor fechou agosto também em queda de 0,1% frente a julho - neste caso também na série dessazonalizada.
Os dados da pesquisa indicam também que o comércio varejista ampliado - que inclui o varejo e as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção - ficou praticamente estável em termos de volume entre julho e agosto, com ligeira variação de 0,1% frente a julho , registrando alta nas vendas pelo terceiro mês consecutivo.
Nos primeiros oito meses do ano, no entanto, as vendas do comércio ampliado também fecharam com crescimento (1,9%), enquanto a taxa dos últimos doze meses ficou negativa em 1,6%.
Comparada a agosto do ano passado, porém, o crescimento das vendas no varejo ampliado chega a 7,6%.
Do ponto de vista da receita nominal do setor, houve variação positiva de 0,4% de julho para agosto, crescimento que passa a 2,3% no ano e de 1,2% na taxa anualizada.
Em comparação a agosto de 2016, a receita nominal do setor fechou com expansão de 5,1% na receita nominal das vendas.