Economia

Vendas no varejo britânico desaceleram pelo segundo mês

Consórcio Britânico de Varejo informou que a valor total das vendas foi 2,4 por cento maior em setembro


	Consumidora carrega sacola de compras: levantamento provoca um tom de cautela depois de uma série de indicadores econômicos surpreendentemente fortes
 (Macdiarmid/Getty Images)

Consumidora carrega sacola de compras: levantamento provoca um tom de cautela depois de uma série de indicadores econômicos surpreendentemente fortes (Macdiarmid/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 20h59.

Londres - O crescimento das vendas no varejo da Grã-Bretanha desacelerou pelo segundo mês seguido em setembro, mostraram dados da indústria na terça-feira (horário local, segunda-feira em Brasília).

O Consórcio Britânico de Varejo (BRC, na sigla em inglês)informou que a valor total das vendas foi 2,4 por cento maior em setembro na comparação com o mesmo período do ano anterior, a seg unda leitura mais fraca deste ano.

As vendas pelo conceito de mesmas lojas, que desconsidera as mudanças de espaço enquanto varejistas abrem e fecham estabelecimentos, cresceram 0,7 por cento, menos da metade do crescimento dos últimos dois meses.

O levantamento provoca um tom de cautela depois de uma série de indicadores econômicos surpreendentemente fortes.

"Esses números são um teste de realidade e deixarão os varejistas nervosos num momento em que entramos nas vésperas do Natal", disse David McCorquodale, chefe da área de varejo do KPMG.

O Banco da Inglaterra, o banco central do país, tentou encorajar os negócios e os gastos dos consumidores ao dar indicações claras de que não elevará a taxa de juros em nenhum momento próximo. O crescimento salarial ainda está atrás da inflação, gerando dúvidas sobre a sustentabilidade da recuperação.

Alguns dos principais varejistas britânicos expressaram cautela com a recuperação.

A Morrisons, quarta maior mercearia da Grã-Bretanha, informou no mês passado que o gasto maior na região de Londres não era um indicativo do resto do país. A Next, a segunda maior varejista de roupas do país, disse que uma recuperação de fato vai exigir crescimento nos ganhos reais, não somente do crédito.

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