Economia

Vendas do varejo caem 7,2% em julho, aponta IDV

A projeção dos associados para os próximos meses é de queda de 3,4% em agosto, 3,7% em setembro e 3,3% em outubro


	Varejo: a expectativa para os próximos meses é de resultados positivos: 1,4% em agosto, 2,5% em setembro e 1,3% em outubro
 (Thinkstock/Wavebreakmedia Ltd)

Varejo: a expectativa para os próximos meses é de resultados positivos: 1,4% em agosto, 2,5% em setembro e 1,3% em outubro (Thinkstock/Wavebreakmedia Ltd)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2016 às 16h28.

São Paulo - As vendas do varejo recuaram 7,2% em termos reais em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV).

A entidade, que reúne grandes redes de varejo do Brasil, considerou que o desempenho tem sido impactado pelo cenário macroeconômico, sobretudo a inflação, mas avaliou que as expectativas pela frente são mais positivas.

Pesquisa feita com as redes de varejo sobre suas expectativas futuras indicou que, apesar de se projetar a continuidade dos resultados negativos nos próximos três meses, o decréscimo esperado é menor, sinalizando mudança de cenário.

O IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas do IDV) aponta para expectativa de queda real de 4,8% em agosto, 0,5% em setembro e 2,0% em outubro.

O setor de bens duráveis teve o pior resultado em julho, com queda real de 8,9%. A projeção dos associados para os próximos meses é de queda de 3,4% em agosto, 3,7% em setembro e 3,3% em outubro.

Já o setor de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, apresentou queda real de 5,1% em julho, na comparação anual.

A expectativa para os próximos meses é de resultados positivos: 1,4% em agosto, 2,5% em setembro e 1,3% em outubro.

O segmento de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, apresentou queda de 7,1% nas vendas realizadas em julho e sinaliza nova queda em agosto, de 7,2%, recuperação em setembro de 1% e novamente decrescimento de 2,6% em outubro.

Acompanhe tudo sobre:ComércioVarejoVendas

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto