Quedas: vendas do comércio varejista ampliado acumularam redução de 0,60% no ano (Lia Lubambo//Exame)
Estadão Conteúdo
Publicado em 12 de julho de 2017 às 09h49.
Rio - As vendas do comércio varejista caíram 0,10% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, informou na manhã desta quarta-feira, 12, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 1,50% a alta de 1,50%, com mediana positiva de 0,20%.
Na comparação com maio de 2016, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 2,40% em maio passado. Nesse confronto, as projeções iam de um avanço de 1,00% a 5,10%, com mediana positiva de 2,70%. As vendas do varejo restrito acumularam retração de 0,8% no ano e queda de 3,6% em 12 meses.
Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,70% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 2,10% a uma alta de 1,50%, com mediana positiva de 0,30%.
Na comparação com maio de 2016, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 4,5% em maio de 2017. Nesse confronto, as projeções variavam de uma expansão de 2,29% a 8,40%, com mediana positiva de 6,00%.
As vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 0,60% no ano e redução de 5,2% em 12 meses, segundo o IBGE.
Média móvel
O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito teve ligeiro recuo de 0,1% em junho. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, o índice de média móvel trimestral das vendas também recuou 0,1% em junho.
Revisões
O IBGE também revisou o resultado das vendas no varejo em abril ante março, de uma alta de 1,0% para uma expansão de 0,9%. No varejo ampliado também houve revisão no resultado de abril ante o mês anterior, que saiu de avanço de 1,5% para aumento de 1,2%.