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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h26.
Foi o único item que cresceu no mês de setembro: 6,99%. Em São Paulo, assinalou o pior resultado na relação janeiro-setembro 2003/janeiro-setembro 2002: -10,74%.
Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo - Resultado em setembro foi de -3,60%, contra -5,70 de agosto.
Tecidos, vestuário e calçados - A queda no volume de vendas diminuiu de -6,67% em agosto para -3,35% em setembro.
Demais artigos de uso pessoal e doméstico - Foi a atividade que mais diminuiu a queda nos últimos dois meses. Passou de -6,10% em agosto para -1,84% em setembro.
Combustíveis e lubrificantes - Houve retração no volume de vendas de 7,84% sobre setembro do ano passado.
O desempenho dos estados
Sete das 27 Unidades da Federação apresentaram resultados mensais positivos em setembro. As taxas do Piauí (5,91%), Mato Grosso do Sul (3,66%) e Santa Catarina (3,15%) destacaram-se. As taxas de São Paulo (-2,68%) e Rio de Janeiro (-5,13%) responderam por cerca de 65% da queda do varejo brasileiro em setembro.
Com variação de -8,18% no acumulado dos nove primeiros meses de 2003, o varejo do Rio de Janeiro ostentou quase o dobro da queda revelada por São Paulo (-4,85%). Quatro das cinco atividades que formam o resultado do setor varejista acumularam fortes reduções no Rio de Janeiro. O principal recuo coube a Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com -13,47% de variação, o triplo do decréscimo registrado em São Paulo.
Fecomercio mostra desempenho ruim em outubro
De acordo com dados da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio SP), o comércio varejista da região apresentou queda de 10,71% em outubro em relação ao mesmo período do ano passado. Foi o pior desempenho no ano e o sexto mês consecutivo de resultado negativo. Em setembro, o recuo havia sido de 3,48% na comparação com o mesmo mês de 2002.
Apesar do desempenho negativo em relação ao ano passado, o resultado de outubro apresentou uma alta de 9,30% quando comparado ao mês anterior. O desempenho nos meses de outubro costuma mesmo ser superior ao do mês anterior, mas a alta de mais de 9% surpreendeu, já que o crescimento médio no período é de 6%, o que indica um ligeiro crescimento das vendas.