Economia

Vendas do comércio cresceram 4,3% em 2013

Resultado obtido no ano passado é o mais baixo desde 2003


	Comércio:  vendas dos comerciantes em volume registraram em dezembro uma redução de 0,2% frente a novembro, o que representa a primeira queda após nove meses consecutivos em alta
 (Dado Galdieri / Bloomberg)

Comércio:  vendas dos comerciantes em volume registraram em dezembro uma redução de 0,2% frente a novembro, o que representa a primeira queda após nove meses consecutivos em alta (Dado Galdieri / Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 11h11.

Rio de Janeiro - O volume de vendas do comércio brasileiro cresceu 4,3% em 2013, frente à expansão de 8,4% de 2012, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado obtido no ano passado é o mais baixo desde 2003, quando foi registrada uma queda de 3,7% no volume de vendas dos comerciantes no varejo.

Apesar do crescimento anual, as vendas dos comerciantes em volume registraram em dezembro uma redução de 0,2% frente a novembro, o que representa a primeira queda após nove meses consecutivos em alta.

Em comparação com dezembro de 2012, as vendas cresceram 4%. Dos dez setores analisados pelo organismo, o que mais contribuiu para o aumento do volume de vendas foi o de artigos de uso pessoal e doméstico, com uma expansão de 10,3% frente a 2012.

O setor de alimentos, supermercados e bebidas, o segundo com maior influência na taxa geral de comércio no varejo, teve um crescimento de 1,9% em 2013 em relação a 2012, quando registrou um aumento de 8,5% frente ao ano anterior.

De acordo com o IBGE, o crescimento menor do setor 'pode ser explicado pela desaceleração do ritmo de crescimento da massa real do salário, com uma taxa de variação de 2,9% em 2013 contra 6,5% em 2012'.

As vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria aumentaram 10,1% em relação a 2012 graças à diminuição dos preços, à expansão da massa salarial e ao seu caráter essencial.

Também aumentaram significativamente as vendas de equipamentos para escritório, informática e expansão (7,2%). EFE

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