Economia

Vendas do comércio crescem 1,5% em setembro, diz Boa Vista SCPC

Em relação ao nono mês de 2016, sem ajuste, houve aumento de 5,5%

Comércio: no acumulado em 12 meses terminados em setembro, houve queda de 2,1 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Comércio: no acumulado em 12 meses terminados em setembro, houve queda de 2,1 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de outubro de 2017 às 12h21.

São Paulo - As vendas do comércio varejista cresceram 1,5% em setembro em relação a agosto, com ajuste sazonal, segundo a Boa Vista SCPC. Em relação ao nono mês de 2016, sem ajuste, houve aumento de 5,5%.

No acumulado em 12 meses terminados em setembro, houve queda de 2,1%, porém cada vez mais o índice nessa base de comparação vem diminuindo a intensidade de recuo, conforme a instituição. "Desde novembro de 2016 o indicador do comércio vem gradualmente se recuperando", conforme a nota.

A equipe econômica da Boa Vista espera que o cenário mais favorável para crédito, que inclui recuo na taxa de juros e melhora na renda e no emprego, mantenha-se crescente pelos próximos meses, retomando patamares positivos das vendas varejistas.

O setor de móveis e eletrodomésticos foi o que apresentou o maior crescimento, de 2,8%, em setembro em relação a agosto. Porém, em 12 meses, a taxa acumulada ficou em negativa em 2,5%.

O segmento de tecidos, vestuários e calçados apresentou queda de 0,8% no mês, enquanto na comparação em 12 meses houve recuo de 4,8%.

A atividade do setor de supermercados, alimentos e bebidas mostrou expansão de 0,5% em setembro no confronto com agosto. Já a variação acumulada em 12 meses ficou estável (zero).

Na margem, o maior declínio foi apurado no segmento de combustíveis e lubrificantes (-1,2%). Em 12 meses finalizados em setembro, a queda foi ainda mais intensa, de 3,3%.

Acompanhe tudo sobre:Boa Vista SCPCComércioSCPCVarejo

Mais de Economia

Haddad: reação do governo aos comentários do CEO global do Carrefour é “justificada”

Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,88 bilhões em outubro

Mais energia nuclear para garantir a transição energética

Boletim Focus: mercado reduz para 4,63% expectativa de inflação para 2024