Economia

Vendas de veículos importados recuam 13,9% em novembro

As vendas atingiram 7.063 unidades em novembro


	Carros importados estacionados no Porto de Santos: com isso, as vendas de 2014 devem voltar aos níveis de 2012
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Carros importados estacionados no Porto de Santos: com isso, as vendas de 2014 devem voltar aos níveis de 2012 (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 13h13.

Ribeirão Preto - As vendas de veículos importados atingiram 7.063 unidades em novembro, baixa de 13,9% ante o mesmo mês de 2013, quando foram comercializadas 8.833 unidades.

Em relação ao mês de outubro de 2014, as vendas no mês passado recuaram 7,8%, já que foram vendidos 8.247 veículos.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 05, pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).

A venda acumulada em 11 meses deste ano pelas associadas à Abeifa foi de 86.648 veículos importados, baixa de 15,6% sobre o total de 102.719 veículos comercializados no País entre janeiro e novembro de 2013.

Com isso, as vendas de 2014 devem voltar aos níveis de 2012, quando foram comercializadas 93.342 unidades pelas associadas à Abeifa.

Em 2013, as vendas se recuperaram e 111.235 veículos importados foram comercializados, longe, no entanto, do recorde de 249.689 de 2011.

Em nota, o presidente da entidade, Marcel Visconde, informou que o resultado positivo para o segundo semestre deste ano não foi realizado e que 2014 será um ano de resultados negativos para o setor.

"Há necessidade de ações concretas e mais efetivas por parte do governo para 2015. É necessário recuperar a confiança dos distintos agentes econômicos, como investidores estrangeiros, indústrias, setor de serviços e consumidores", informou Visconde.

Ele lembra que associadas da Abeifa ou já produzem no Brasil, como a Chery, ou constroem fábricas no País - a exemplo da JAC, Land Rover e BMW - e utilizam componentes importados impactados pela oscilação cambial.

"Temos reiterado que o importante é a fixação de um patamar da moeda e não a constante volatilidade. Os investimentos são feitos para o médio e longo prazos e neste momento sentimos muita falta de confiança no futuro e na recuperação do crescimento econômico do País", destacou.

Visconde informou ainda que a entidade acredita "que a presidente Dilma e a sua nova equipe econômica têm uma grande oportunidade de sinalizar ao mercado o comprometimento com a governança necessária para acalmar a tensão e recuperar a credibilidade dos investidores e dos consumidores", finalizou.

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