Economia

Vendas de novas moradias nos EUA caem 7,3% em dezembro

A mediana de preço de uma casa nova subiu para 248,9 mil dólares em dezembro, ante 245,6 mil dólares em novembro


	O setor imobiliário foi o ponto de força da economia dos EUA ao longo do ano passado e deve ajudar a compensar neste ano o impacto econômico de aumentos de impostos
 (Justin Sullivan/Getty Images)

O setor imobiliário foi o ponto de força da economia dos EUA ao longo do ano passado e deve ajudar a compensar neste ano o impacto econômico de aumentos de impostos (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2013 às 12h54.

Washington - As vendas de novas moradias nos Estados Unidos caíram em dezembro, embora o preço médio de venda aumentou e o setor ainda parece ser destaque na recuperação econômica do país.

O Departamento de Comércio informou nesta sexta-feira que as vendas caíram 7,3 por cento no mês passado, para uma taxa anual ajustada sazonalmente 369 mil unidades, abaixo das previsões dos analistas, de um ritmo de 385 mil unidades anuais.

Os dados do governo para as vendas de casas novas estão sujeitas a revisões substanciais.

O Departamento de Comércio elevou a estimativa para vendas em novembro para 398 mil unidades, fazendo com que o ritmo de vendas em novembro de 9,3 por cento tenha sido o mais rápido desde abril de 2010.

O setor imobiliário foi o ponto de força da economia dos EUA ao longo do ano passado e deve ajudar a compensar neste ano o impacto econômico de aumentos de impostos.

A mediana de preço de uma casa nova subiu para 248,9 mil dólares em dezembro, ante 245,6 mil dólares em novembro -- os números não são sazonalmente ajustados. O aumento dos preços é visto como um sinal de melhora do mercado imobiliário.

Economistas acreditam que a construção de casas tenha contribuído para o crescimento econômico no ano passado pela primeira vez desde 2005. O relatório desta sexta-feira apontou 367 mil casas novas vendidas no ano passado, recorde desde 2009.

Apesar disso, este número é 30 por cento menor que o recorde de 2005, antes de o estouro da bolha imobiliária ter ajudado a deflagar a crise de 2007 a 2009.

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