Economia

Vendas de Natal devem injetar R$ 68,4 bilhões no varejo

Já entre aqueles que não pretendem comprar nada nas festas de fim de ano, a principal justificativa, apontada por 26% dos entrevistados, é a falta de dinheiro

FILE PHOTO: A vendor offers hand sanitizer to a client at a popular shopping street, as the city eases restrictions and allows commerce to open, amid the coronavirus disease (COVID-19) outbreak in Rio de Janeiro, Brazil June 29, 2020. REUTERS/Lucas Landau/File Photo (Lucas Landau/File Photo/Reuters)

FILE PHOTO: A vendor offers hand sanitizer to a client at a popular shopping street, as the city eases restrictions and allows commerce to open, amid the coronavirus disease (COVID-19) outbreak in Rio de Janeiro, Brazil June 29, 2020. REUTERS/Lucas Landau/File Photo (Lucas Landau/File Photo/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de novembro de 2021 às 11h16.

Última atualização em 16 de novembro de 2021 às 11h44.

O comércio deverá se beneficiar em grande medida da volta das festas natalinas familiares e corporativas neste ano, na esteira do progresso da vacinação contra a covid-19. Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, cerca de R$ 68,4 bilhões deverão ser injetados na economia.

"Com o avanço da vacinação e o pleno funcionamento das atividades comerciais em todo o País, a expectativa é de que 77% dos consumidores comprem presentes neste ano, retornando ao patamar de consumo pré-pandemia", diz o relatório da pesquisa da CNDL e da SPC Brasil.

  • Assine a EXAME e acesse as notícias mais importantes em tempo real.

Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, essas projeções devem se confirmar mesmo em um cenário de dificuldade econômica.

"Este ano será possível realizar festas e eventos sociais e coorporativos. Isso também estimula as compras e o consumo. Apesar do cenário econômico preocupante, a pesquisa demonstra que a força simbólica e cultural do Natal se sobrepõe às adversidades com que os brasileiros ainda têm de lidar, como a crise econômica. O Natal é o período mais aguardado do ano para consumidores e comerciantes, e há indícios de que a disposição dos brasileiros para consumir está retornando, ainda que aos poucos", afirmou Costa.

De acordo com o estudo, a estimativa de um ingresso de R$ 68,4 bilhões no setor considera um universo de 123,7 milhões de consumidores voltando às compras neste Natal.

Já entre aqueles que não pretendem comprar nada nas festas de fim de ano, a principal justificativa, apontada por 26% dos entrevistados, é a falta de dinheiro. Outros 19% alegaram falta de costume de presentear no Natal e 16% alegam falta de emprego.

Acompanhe tudo sobre:ComércioNatalVendas

Mais de Economia

Moody's: Argentina levará tempo para atingir “grau de investimento"

Benefícios fiscais estaduais quase triplicam em cinco anos e devem atingir R$ 267 bi em 2025

Ajuste fiscal: Governo avalia propor ao Congresso trava para limitar crescimento de emendas

Haddad diz que corte de gastos 'não diz respeito a esse ou aquele ministério'