Economia

Vendas de moradias novas na cidade de SP caem 57,3% em março

As vendas atingiram 1.744 unidades naquele mês


	Prédios no centro de São Paulo: o resultado no terceiro mês do ano está provavelmente ligado às incertezas quanto aos rumos da economia, disse o sindicato
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Prédios no centro de São Paulo: o resultado no terceiro mês do ano está provavelmente ligado às incertezas quanto aos rumos da economia, disse o sindicato (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2014 às 07h29.

Rio de Janeiro - As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo atingiram 1.744 unidades em março, queda de 57,3 por cento em relação ao mesmo período de 2013, informou nesta quarta-feira o sindicato da habitação paulista, Secovi.

"O mercado de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo apresentou sinais de recuperação em março, diante de janeiro e fevereiro, meses tipicamente (...) de baixo volume movimentado. O resultado, porém, ficou aquém dos excelentes números de março de 2013", disse o Secovi-SP, em nota.

O resultado no terceiro mês do ano está provavelmente ligado às incertezas quanto aos rumos da economia, acrescentou o sindicato, que citou perspectivas de queda do Produto Interno Bruto (PIB), pressão inflacionária, além da sazonalidade do período. Março do ano passado foi marcado por lançamento de grandes empreendimentos comerciais.

Em relação a fevereiro, no entanto, as vendas subiram 77,8 por cento. Os lançamentos de março totalizaram 2.555 unidades, queda de 10,2 por cento na comparação anual, mas alta de quase três vezes sobre fevereiro, disse o Secovi, citando dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

No primeiro trimestre, as vendas de moradias novas na cidade de São Paulo somaram 3.755 unidades, recuo de 45,3 por cento sobre o mesmo período de 2013. No período, os lançamentos totalizaram 3.908 unidades, queda anual de 26,6 por cento.

Em março, o indicador de vendas sobre oferta (VSO), que mede a relação entre as unidades comercializadas com a oferta existente no período, foi de 8,2 por cento, uma recuperação frente a janeiro e fevereiro, quando ficou em 5,2 e 5 por cento, respectivamente. O indicador, no entanto, ainda está bem abaixo da média história, de 11,8 por cento.

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