Economia

Vendas de material de construção caem 7%

Os melhores desempenhos do país ocorreram nas regiões Centro-Oeste e Norte, onde um terço dos estabelecimentos conseguiu ampliar os negócios


	Construção: para 2013, a Anamaco projeta crescimento de 6,5% nas vendas em relação a 2012.
 (Sean Gallup/Getty Images)

Construção: para 2013, a Anamaco projeta crescimento de 6,5% nas vendas em relação a 2012. (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 12h45.

São Paulo - As vendas de materiais de construção encolheram, em fevereiro, com queda de 7% em relação a janeiro e 4% na comparação com igual período do ano passado. Houve expansão apenas no segmento de iluminação (1%). Os melhores desempenhos do país ocorreram nas regiões Centro-Oeste e Norte, onde um terço dos estabelecimentos conseguiu ampliar os negócios, com taxas variando entre 13 e 15%. Já no Sudeste houve redução de 1%.

Os dados foram apurados pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Na avaliação do presidente da entidade, Cláudio Conz,esse desempenho está dentro do esperado, uma vez que esse período costuma ser um dos mais difíceis do ano para o setor. Em nota, ele destaca que o calendário deste ano antecipou o feriado do carnaval para fevereiro, diminuindo o número de dias úteis pesquisados, com reflexo sobre o resultado. Outro fator que contribuiu para inibir as vendas foi o excesso de chuva, segundo Conz, que levou à interrupção de muitas obras.

O executivo destacou, no entanto, que as vendas ficaram estáveis em relação ao mesmo período de 2012 no caso de alguns materiais como tintas, telhas e caixas d'água de fibrocimento, argamassas e rejuntes, fechaduras e ferragens.

Para 2013, a Anamaco projeta crescimento de 6,5% nas vendas em relação a 2012, ano em que o setor registrou recorde com movimento de R$ 55 bilhões. Segundo a associação, a partir deste mês, deve ocorrer um aumento da demanda por parte dos consumidores.

De acordo com sondagem da entidade, mais da metade dos lojistas (58%) manifestaram a intenção de investir no setor nos próximos 12 meses e 26% têm metas de ampliar a contratação de mão de obra em março.

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